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segunda-feira, 24 de junho de 2013

PACOTE CONTRA SECA TARDA A CHEGAR AOS 10 MILHÕES DE AFETADOS


A Folha de São Paulo destacou que, anunciado há dois meses pela presidente Dilma Rousseff, o último pacote de medidas contra a seca, estimado em R$ 9 bilhões, demora a chegar ao semiárido. A entrega de milho atrasou, cisternas estão abandonadas ou apresentam problemas, a oferta de carros-pipa não teve o aumento prometido e apenas 30% dos recursos para perfuração de poços foram liberados.

Diante da maior seca dos últimos 50 anos, que afeta dez milhões de pessoas em 1.418 municípios do norte de Minas Gerais e do Nordeste, foram as poucas chuvas que aliviaram a situação. As precipitações fizeram crescer vegetação rasteira que alimentou os rebanhos, mas foram insuficientes para que houvesse colheita.

Para alimentar os animais, o governo havia prometido enviar 340 mil toneladas de milho em abril e maio. Nesses dois meses, só 151 mil toneladas (44% do total) foram repassadas, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Outras 138 mil toneladas foram enviadas em junho. 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

ASSEMBLEIA VAI LIDERAR MOVIMENTO EM FAVOR DO HOMEM DO CAMPO



A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte irá liderar um movimento em favor do homem do campo e da adoção de medidas estruturantes que visem minimizar os efeitos da seca no interior do Estado.

Por iniciativa do presidente da Casa, deputado Ricardo Motta (PMN), o Legislativo vai se unir a entidades ligadas ao meio rural, como a Associação Norte-rio-grandense de Criadores (Anorc), para criar um fórum permanente de discussão, proposição de soluções e acompanhamento de providências.

Na terça-feira (5) à noite, o deputado Ricardo Motta participou de reunião da Anorc na qual o professor do Instituto de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Baldieno Molion, apresentou perspectivas de mais um ano de chuvas irregulares e abaixo do normal no Rio Grande do Norte. Participaram da reunião agropecuaristas de todo o Estado, o superintendente do Ministério da Agricultura no RN, Orlando Procópio, e os deputados estaduais Fernando Mineiro (PT) e José Adécio (DEM).

O presidente da Anorc, Júnior Teixeira, informou que a situação dos pequenos e médios produtores rurais é de calamidade. Em 2012, diante das previsões de um ano de chuvas dentro da normalidade, o homem do campo não se preparou para o cenário de seca que se apresentou. “Baseados nessa experiência, resolvemos trazer essa palestra sobre previsão meteorológica. Nesse sentido, nós estamos, juntamente com a Assembleia Legislativa, formando um movimento aqui no Rio Grande do Norte não para fazer uma carta de intenções, mas para focar em ações que resolvam questões relacionadas ao ambiente de seca”, afirmou Júnior Teixeira.

O objetivo do movimento, capitaneado pela Assembleia Legislativa, é mobilizar o meio político e a sociedade potiguar para os graves problemas que vêm sendo enfrentados no interior do Rio Grande do Norte ocasionado pela falta de chuva. “Estivemos reunidos, na semana passada, com o presidente Júnior Teixeira, com o vice Marco Aurélio, com o diretor Eduardo Melo e também com o economista Roosevelt Garcia exatamente para saber como a Assembleia poderia colaborar no intuito de dar força à voz do agricultor, do criador, sobretudo o pequeno e o médio. Os senhores podem contar efetivamente com o apoio integral da nossa Casa. Nós vamos buscar soluções juntos. A Assembleia é caixa de ressonância da sociedade”, afirmou o deputado Ricardo Motta.

O movimento vai atuar em três frentes principais: proposição de mudanças e alternativas de crédito para o pequeno e médio produtor rural e soluções para água e volumoso (alimento para os animais). Um cronograma de ações está sendo montado, incluindo a instituição de um grupo permanente de trabalho cujo pontapé inicial será a realização de audiências públicas em todo o Estado com representantes das classes produtoras e dos trabalhadores do campo.

O deputado Fernando Mineiro destacou a importância do movimento em chamar a atenção da sociedade que, de acordo com o parlamentar, está indiferente aos problemas enfrentados por causa da seca porque não está sendo diretamente afetada. O deputado afirmou que são 492 mil pessoas vivendo na área rural em todo o Rio Grande do Norte.

FONTE: Assessoria de Comunicação AL/RN

domingo, 8 de abril de 2012

SECA EM 139 MUNICÍPIOS LEVA GOVERNO A DECRETAR EMERGÊNCIA


A governadora Rosalba Ciarlini participou de uma reunião com secretários de Estado do Rio Grande do Norte e órgãos vinculados, além de entidades diversas para discutir e avaliar a situação de 139 municípios do Estado. 

As cidades do semi-árido apresentaram chuvas abaixo do normal e revelaram um quadro de seca, sendo necessárias ações emergenciais de enfrentamento ao momento de estiagem.

Na reunião realizada na Governadoria, Rosalba Ciarlini entregou a documentação que será anexada ao parecer técnico da Defesa Civil e posteriormente entregue ao Gabinete Civil, para, então, ser decretado o estado de emergência. 

Do total de municípios em situação de escassez hídrica, 71 cidades estão sendo abastecidas com água proveniente da Operação Pipa. 

Para o mês de março de 2012, foi constatada a ocorrência de chuvas abaixo do normal, o que resulta em consequências negativas para a atividade rural do Estado, que tem na agricultura de sequeiro – plantação em solo seco - e pecuárias as principais fontes de geração de renda e de ocupação de mão-de-obra do campo.

Na reunião foi apresentado à governadora Rosalba Ciarlini as providências propostas por nove secretários de Estado da Agricultura do Nordeste para o enfrentamento da seca. O secretário de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca, Betinho Rosado, elaborou o documento que contempla um um programa intensivo para piscicultura em gaiolas e também em tanques escavados onde houver disponibilidade de água; Construção de barragens submersas; Incremento da agricultura irrigada junto aos pequenos produtores; Utilização das margens de rios tornados perenes pelos açudes; Perfuração de poços onde for possível; Facilitar o uso da tarifa verde (caso do medidor).

domingo, 15 de janeiro de 2012

DAS 50 CIDADES MAIS VIOLENTAS DO MUNDO, 14 SÃO BRASILEIRAS



Pelo menos 14 cidades brasileiras estão entre as mais violentas do mundo. A conclusão é do estudo feito pela organização não governamental (ONG) mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal divulgado hoje (13). Especialistas da entidade listaram as 50 cidades mais violentas em todo mundo. O topo da lista é ocupado pela cidade de San Pedro Sula, em Honduras, com uma taxa de 158.87 homicídios para um grupo de 100 mil habitantes. Em segundo lugar, está Juárez, no México, com uma taxa de 147.77.
No Brasil, Maceió (AL), capital alagoana, aparece como a mais violenta ocupando o terceiro lugar no ranking – com uma taxa de 135.26 homicídios para cada 100 mil habitantes.
Depois da capital alagoana estão Belém (PA) – em 10o lugar no ranking, com uma taxa de 78.08 homicídios para cada 100 mil habitantes;  Vitória (ES), em 17o lugar, com taxa de 67.82; Salvador (BA), em 22o na lista, com 56.98 e Manaus (AM), em 26o, com 51.21.
Também são definidas como violentas as cidades de São Luís (MA), em 27o lugar no estudo, com taxa de 50.85 mortes violentas para cada 100 mil habitantes, João Pessoa (PB), em 29o, com 48.64; Cuiabá (MT), em 31o na lista, com taxa de 48.32; Recife (PE), em 32o lugar, com taxa de 48.23, Macapá (AP), em 36o, com 45.08; Fortaleza (CE), em 37o, com 42.90; Curitiba (PR), em 39o na lista, com 38.09; Goiânia (GO), 40o, com 37.17 e Belo Horizonte (MG), em 45o no ranking das cidades mais violentas, com taxa de 34.40 homicídios para cada 100 mil habitantes.
Das 50 cidades apontadas como as mais violentas do mundo, além das 14 brasileiras, 12 estão no México e cinco na Colômbia.  
O estudo também informa que das 50 cidades, 40 estão na América Latina. Além disso, a organização alerta para o fato de que no México, as autoridades estão falsificando dados e escondendo o verdadeiro número de homicídios. A ONG diz que elas “não inspiram confiança em seus dados oficiais”, pois “há evidências de falsificação” para fazer com que a violência pareça menor do que ela realmente é.
Como exemplo, o estudo cita o caso da cidade mexicana de Juárez, que, segundo as autoridades, registrou 1.974 homicídios em 2011. Porém, o relatório da organização indica que o governo oculta pelo menos 150 homicídios. A entidade informa ainda que nesta cidade houve uma redução da violência, mas os números ainda são elevados.