Carnaval
terminando com tempo fechado na Princesa do Seridó. Tudo isso porque a cantora
Khrystal, que participou há alguns meses atrás do programa global “The Voice
Brasil”, resolveu dar um famoso “piti”, ou seria estrelismo?
A cantora
reclamou do palco e do som, e disse ainda que estava constrangida, pois a
estrutura que fora montada para a realização do show faltava com respeito a
ela. Fez o show todo, no Largo do Tungstênio, Centro da cidade, reclamando
claramente, de tudo e dizia frases como: “Currais Novos, me ajude a sair menos
triste hoje”. E, claro, o povo não gostou nada, visto que afinal de contas foi
este mesmo povo que ajudou a fazer o carnaval da Terra da Scheelita.
Logo, quando
Khrystal parou de cantar, o palco foi ocupado pelos organizadores da festa.
Todos com a mesma queixa: “No ano passado, com estrutura inferior e cachê pela
metade do de hoje, ela cantou, e sem reclamar”. Um dos membros da organização
do carnaval, Ronaldo Gomes, que também ocupa a presidência da Fundação Cultural
do Município, pegou o microfone e falou: “Organização sobe ao palco para
dizer... Se esse palco não está à altura de Khrystal, é o que podemos oferecer.
O Carnaval foi feito pelo povo”. E continuou: “O Carnaval não foi feito pela
Prefeitura, mas pelas pessoas que ajudaram comprando camisas e ficando em
Currais Novos”. Para encerrar: “Todos, inclusive Khrystal, estão pagos”.
Entre os
muitos comentários do momento, Siderley Filho, da Sidys TV a Cabo, também
organizador do carnaval, pegou o microfone e disse: “Se não passamos na Globo
passamos na TV a Cabo, no site CN Agitos”.
Outra que
pegou o microfone foi Paula Érica: “O Carnaval de Currais Novos não é um
movimento político, não admitimos que ninguém se beneficie da festa do povo”.
Depois foi Leonor, que faz parte também da organização: “Agradecemos à
prefeitura pelo apoio na infraestrutura”.
Depois de
música e desabafo, o tempo fechou atrás do palco. E o carnaval de rua acabou…
em palanque.
Do blog: O acontecido foi um fato
lamentável e uma verdadeira falta de respeito, mas não com a artista, e sim com
a população currais-novense, que esperou ansiosa pela vinda, pela segunda vez
inclusive, da cantora Khrystal a cidade. Antes da participação na Globo a
cantora já tinha vindo a Currais Novos e não teve regalias, veio ao município,
cantou, se divertiu e partiu feliz. Aí agora, após uma participação em rede
televisiva nacional resolveu “querer aparecer”. Quem faz o artista não é o
palco, o som, mas sim a vocação, o dom naquilo que faz. Ela poderia não ter o
palco e a sonorização que desejava, porém deveria ter feito a sua apresentação
da melhor forma possível, principalmente pelo carinho que a população tinha por
ela. Infeliz a postura tomada pela artista.
Fonte: Jean Souza
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