quinta-feira, 26 de abril de 2012

OBRAS LITERÁRIAS DE GONZAGA FILHO



Depois de receber tantos e-mails e encontrar pessoas que me perguntam como fazer para adquirir os meus livros, eu resolvi postar o link da editora onde os livros são vendidos. Para comprar ou conhecer um pouco sobre os mesmos é somente clicar no link que tem logo abaixo da imagem da capa do livro.

01. O SOL QUE CAIU
Poesia - 178 Páginas - R$ 29,80
Capa: Por do Sol no Rio Aratuá
Guamaré - RN

Meu primeiro livro, escrito no ano de 1999.

Livro que contém uma coletânea de poesias escritas em uma fase de muita saudade, quando estava tão distante de minha terra nativa, cruzando os mares da vida.

A minha iniciação poético-literária se deu ao escrever a minha primeira poesia, FUGA. Ela foi escrita em um por do sol de uma tarde fria na Praia do Baixo Grande, em São Pedro D’Aldeia – RJ, sentado em um cais de madeira (trapiche), por isso dei o título do livro o nome de O SOL QUE CAIU.

Este livro está recheado de poesias que falam de Amor, Recordações, Aventuras, Tristezas e Alegrias. Apesar de ser o meu primeiro livro, eu coloco todo meu sentimento em cada palavra, em cada verso escrito.

02. OS CONTOS QUE CANTO
Poesia - 194 Páginas - R$ 31,00
Capa: Dunas de Mangue Seco
Guamaré - RN


Livro escrito no ano de 2001, OS CONTOS QUE CANTO é uma coletânea de poesias que foram escritas quando eu ainda estava exercendo as minhas funções marítimas, portanto, o sentimento de amor e a saudade de casa e da família ficam expressos em vários de meus textos poéticos.

Uma confusão de sentimentos que fazem parte da vida de todos os "Lobos do Mar", um misto de dor e prazer, amor e ódio, raiva e alegria, guerra e paz.

Você está convidado a fazer parte desse mundo.


03. LUZES E TREVAS
Poesia - 70 Páginas - R$ 20,00
Capa: Alusão às trevas rompida pela luz.

Poesias que expressam de forma real os sentimentos do autor no momento em que este livro era escrito. Uma linha tênue separa a razão da loucura, do amor e do ódio, da alegria e da tristeza. Uma confusão de sentimentos, mas que vale a pena viajar neste mundo de textos poéticos.



04. FRAGMENTOS
Poesia - 182 Páginas - R$ 30,00
Capa: Alusão as Redes de Pesca e os Sacos de Estopa

Livro escrito em 2006 e como diz o próprio título, são FRAGMENTOS de toda uma vida bem vivida.
São poesias que falam do cotidiano de um homem que viveu intensamente uma vida de aventura tanto no Brasil, como em outros países.
As recordações são os pilares temáticos desta obra.  

Gostaria aqui de agradecer ao apoio de todas aquelas pessoas que encontram comigo na rua ou que me mandam e-mail e que falam coisas maravilhosas ao meu respeito, me incentivando a mostrar o meu trabalho, que é desconhecido do povo da minha própria cidade. Aqui estou demonstrando que aceitei o conselho de todos e que aos poucos vou colocando os links de todos os nove livros que eu tenho escrito.

Passem lá e deem uma conferida.

MORRE, AOS 66 ANOS, O SAMBISTA DICRÓ



O GLOBO
RIO – Morreu na noite de quarta-feira o cantor e compositor Dicró. Ele era diabético e tinha voltado de uma sessão de hemodiálise para casa, em Mauá (Magé), quando começou a passar mal. Sofreu um infarto e morreu num hospital em Magé, por volta das 23h, aos 66 anos.
Nascido em Mesquita, em 14 de fevereiro de 1946, Carlos Roberto de Oliveira, o Dicró, se especializou em sambas satíricos e com letras de duplo sentido, que retratavam de forma irônica o dia a dia do subúrbio e da Baixada.
Filho de uma conhecida mãe de santo da região, passou a infância na favela do bairro do Jacutinga. Seu apelido vem do tempo em que integrava a ala de compositores de um bloco de Nilópolis: ele assinava as músicas com as iniciais do nome C.R.O. Com o tempo, “De C.R.O.” virou Dicró.
Junto com Moreira da Silva e Bezerra da Silva, foi um dos principais sambistas da linha humorística. Em 1995 lançou ao lado dos dois o disco “Bezerra, Moreira e Dicró – Os 3 Malandros In Concert”, satirizando os tenores Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e José Carreras.
O cantor era conhecido por vender seus próprios CDs numa banca de camelô no Largo da Carioca, no Centro de Rio de Janeiro. Comentarista de programas da Rádio Globo por muitos anos, chegou a fazer um quadro no Fantástico em 2010 que alcançou sucesso com seu jeito bem-humorado e espontâneo.
Dicró tinha na sogra a principal personagem de suas letras, mas também satirizava vários outros personagens do cotidiano carioca em músicas como São dele títulos como “Melô da galinha”, “Praia de Ramos”, “A vaca da minha sogra”, “Botei minha nega no seguro”, “Funeral do Ricardão” , “Olha a rima” e “Chatuba”.

SISTEMA DE COTAS EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS É CONSIDERADO CONSTITUCIONAL PELO STF



A reserva de vagas em universidades públicas com base no sistema de cotas raciais foi considerado constitucional pela maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Cezar Peluso foi o sexto a votar favoravelmente e, com isso, garantiu a legalidade do sistema de cotas nas universidades públicas.
“Não posso deixar de concordar com o relator que ideia [cota racial] é adequada, necessária, tem peso suficiente para justificar as restrições que traz a certos direitos de outras etnias. Mas é um experimento que o Estado brasileiro está fazendo e que pode ser controlado e aperfeiçoado”, disse Peluso.
Além dele, os ministros Ricardo Lewandowski, Luiz Fux, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Joaquim Barbosa se posicionaram pela constitucionalidade do sistema. Mais quatro ministros ainda irão votar – Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Melo e Carlos Ayres Britto. Os votos já dados ainda podem ser mudados enquanto não for concluído o julgamento, entretanto, o resultado é considerado praticamente certo.
O ministro Antonio Dias Toffoli se declarou impedido de votar, porque quando era advogado-geral da União posicionou-se a favor da reserva de vagas. Por isso, dos 11 ministros, somente dez participam do julgamento.

JORNALISTAS QUE FALAM SOBRE POLÍTICA E FAZEM DENÚNCIAS SÃO MARCADOS PARA MORRER


O assassinato do jornalista Décio Sá, no Maranhão, traz de novo às manchetes a questão da liberdade de imprensa e a impunidade da violência contra repórteres investigativos, que fazem denúncias e abordam importantes assuntos ligados à política.
Levantamento feito pela Agência Brasil mostra que a maioria dos jornalistas vítimas de violência é formada por profissionais que atuam em veículos locais, e não aqueles que trabalham fora de seu estado ou país, como correspondentes. A análise é da organização não governamental Comitê de Proteção aos Jornalistas, que acompanha as atividades desses profissionais há quatro anos.
Em 30% dos casos em que profissionais de imprensa foram mortos, eles atuavam em reportagens locais políticas e de denúncias. Estudo da ONG destaca que, em áreas de conflito, o “homicídio deliberado de jornalistas é comum”, pois em aproximadamente 28% dos casos de mortes houve registros dessas situações.
De acordo com o estudo, em 40% dos assassinatos, as vítimas receberam ameaças antes de serem executadas. Em cada cinco casos registrados, em pelo menos um houve tortura.
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RANKING DA IMPUNIDADE
O Comitê de Proteção aos Jornalistas chegou a elaborar um Índice de Impunidade, espécie de indicador global que calcula o percentual de casos não solucionados de assassinatos de jornalistas em relação à população de cada país. O Brasil está no 11º lugar nesse ranking sinistro.
Índice de Impunidade 2012 – 1º Iraque; 2º Somália; 3º Filipinas; 4º Sri Lanka; 5º Colômbia; 6º Nepal; 7º Afeganistão; 8º México; 9º Rússia; 10º Paquistão; 11º Brasil; 12º Índia.

CPI DO ECAD: RELATÓRIO FINAL SUGERE 21 INDICIAMENTOS E PROPÕE NOVA LEI



Documento recomenda que o direito autoral migre do MinC para o Ministério da Justiça

Por Cristina Tardáguila
O GLOBO

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga desde junho, no Senado, a atuação do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) apresenta, na próxima terça-feira, seu relatório final.O documento, a que O GLOBO teve acesso, divide-se em duas partes: uma punitiva e uma propositiva. Na primeira, a CPI determina, entre outros pontos, que a cúpula da entidade responsável por recolher e pagar o direito autoral de todos os músicos do país e os dirigentes das associações que a compõem sejam alvo de 21 indiciamentos. Entre os crimes apontados pelos senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Lindbergh Farias (PT-RJ), presidente e relator da CPI, respectivamente, estão apropriação indébita de valores, fraude na realização de auditoria, formação de cartel e enriquecimento ilícito.
Na segunda parte do relatório, que tem 350 páginas e três mil documentos anexados, a CPI apresenta um novo projeto de lei que tira do Ministério da Cultura (MinC) e leva para o Ministério da Justiça (MJ) todas as questões relativas à gestão dos direitos autorais no país.
— É que o órgão controlador não pode ser economicamente menos expressivo do que o setor a ser controlado — explica Lindbergh. — Em 2011, o orçamento empenhado do MinC foi de R$ 507 milhões, e o Ecad arrecadou R$ 541 milhões.
— Além disso, é no MJ que estão a Defesa do Consumidor, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e o combate à pirataria. Lá tem estrutura para regular uma atividade assim — acrescenta Randolfe.
Para aumentar a transparência do sistema, a CPI propõe a criação de uma Secretaria do Direito Autoral e de um Conselho Nacional dos Direitos Autorais dentro do MJ. A nova estrutura administrativa, a ser gerida de forma tripartida por representates do poder público, titulares de direitos autorais e membros da sociedade civil, poderá regular, mediar conflitos e fiscalizar as entidades de gestão coletiva de direitos autorais.
A comissão sugere ainda o surgimento de uma ouvidoria independente para tramitar reclamações do setor. Hoje, lembram os senadores, não existe nenhuma instância pública capaz de fazer isso.
A CPI ainda quer a criação de um portal de transparência que reunirá todas as informações referentes a receitas e despesas das entidadesde de direito autoral. Seria algo semelhante ao que a Controladoria Geral da União (CGU) faz com os gastos públicos hoje em dia.
— Também propomos o fim do sistema de amostragem, usado pelo Ecad para fazer suas cobranças e repasses — destaca Randolfe. — Propomos que todas as rádios e TVs do país divulguem trimestralmente em suas páginas as músicas que realmente usaram.
— Segundo o novo projeto, quem fixa o preço do direito autoral é o autor e sua associação — ressalta Lindbergh. — A exemplo do que acontece nos Estados Unidos, se houver divergência entre o usuário e a associação, o MJ vai homologar o preço final. O Ecad deverá ser apenas uma secretaria executiva dos titulares de direitos autorais. Quem manda é o autor.
Hoje, o valor cobrado é fixado pelo Ecad (após aprovação de sua assembleia) e só pode ser questionado judicialmente.
O projeto de lei também promete mudar a estrutura da gestão do direito autoral no Brasil. Atualmente, as associações misturam compositores, cantores, produtores. A CPI quer que elas se dividiam por categoria. E, para poder funcionar, a associação deverá vencer licitação feita pelo MJ a cada cinco anos.
No texto final, a CPI também pede ao Cade que “promova o rápido julgamento” e “a efetiva condenação” do Ecad e das associações por “infração da ordem econômica”. Desde agosto, o órgão investiga a estrutura por práticas de cartel.

ECAD REBATE
Procurado, o Ecad rebateu as acusações que embasam os 21 indiciamentos propostos pela CPI do Senado.
Com relação à suposta apropriação indébita de 2004, lembra que seu regulamento “prevê que ao final de cinco anos, caso os créditos retidos não sejam identificados, a assembleia geral pode decidir seu destino”.
Sobre fraude em auditoria, diz que, em 2009, contratou a BDO Trevisan mas que, diante da lista de documentos que lhe “pareceram desnecessários” apresentada pela empresa, decidiu distratá-la em favor da Martinelli Auditores.
Sobre o suposto enriquecimento ilícito de seus administradores, o Ecad informa que seu Programa de Participação nos Resultados “foi criado por uma empresa especializada e é auditado constantemente por empresas de auditoria externa”. E, quanto à suposta prática de cartel, destaca que o Ministério Público emitiu parecer “manifestando-se pelo arquivamento do processo por inaplicabilidade do direito concorrencial”.
Sobre o novo projeto de lei, o Ecad diz não ser “contrário a qualquer supervisão, desde que seja técnica, sem viés politico, dentro dos limites constitucionais, e que preserve o direito do autor de fixar o preço pela utilização de sua obra”.
O relatório final será votado na quinta-feira e apresentado à Procuradoria Geral da República, à Casa Civil e ao Ministério da Justiça. Para o mesmo dia, está previsto um ato da Frente Parlamentar de Cultura em apoio ao documento no salão nobre da Câmara.

GRÃO DE MOSTARDA



Em uma parábola, Jesus afirma que o Reino dos Céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem semeou no seu campo.

Embora seja a menor das sementes, ao crescer se torna a maior das plantas e faz-se uma árvore, que abriga as aves do céu.

Como sempre acontece em se tratando de parábolas, são possíveis muitas interpretações.

Uma delas reside na necessidade de se prestar atenção em questões aparentemente ínfimas.

Raras pessoas costumam pensar com seriedade a respeito da vida e dos deveres que ela lhes apresenta.

Muitos homens, investidos de importantes responsabilidades, evidenciam paixões nefastas e destruidoras, seja no campo dos sentimentos, dos negócios, da família ou das relações sociais.

Por conta dessas paixões, oferecem tristes espetáculos de conduta indigna.

As mentes desequilibradas pela irreflexão encontram-se por toda parte.

Isso evidencia um descuido com as coisas mínimas.

O coração humano muitas vezes parece um campo abandonado.

Por falta de cuidado, nele crescem ervas daninhas que, com o tempo, produzem grandes tragédias.

Todo grave desequilíbrio surge lento na rota humana.

Embora a aparente sensatez, quem de repente comete uma baixeza pensou nela durante algum tempo.

Permitiu que a ideia má crescesse, empolgasse seu coração e finalmente tomasse conta de sua vida.

O homem nunca deve esperar colheitas milagrosas.

Ele precisa amanhar a terra de seu coração e cuidar do plantio.

A semente de mostarda constitui o pensamento, a palavra e o gesto.

Muitos falam bastante em humildade, mas nunca revelam um gesto de obediência.

Contudo, ninguém jamais realizará a bondade em si se não começar a ser bom nas ocasiões mais singelas.

Alguma coisa pequenina há de ser feita, antes de ser edificada uma obra grandiosa.

Extrai-se facilmente da mensagem de Jesus que o Reino de Deus está dentro de cada um.

Portanto, é no seu íntimo que o homem deve construí-lo.

É no interior que se desenvolve o trabalho da realização Divina.

A maior floresta do mundo começou de sementes minúsculas.

O mesmo se dá com o ser humano.

Se ele se permite pequenos pensamentos infelizes e gestos indignos, caminha para a vivência de graves males.

Entretanto, pode decidir cuidar das coisas pequenas, prestar atenção no que pensa, diz e faz em seu cotidiano.

Se cuidar das coisas pequenas, crescerá em força, paz e virtudes.

É preciso semear na própria vida os ínfimos grãos da gentileza, da conversa sadia e dos hábitos dignos.

Essa pequenina semeadura com o tempo se converterá na plenitude íntima de quem possui uma larga faixa de céu no coração.

Pense nisso.

TCE AVISA QUE CERTIDÃO FORNECIDA AGORA PODE NÃO VALER PARA REGISTRO DE CANDIDATURA



A Diretoria de Atos e Execução (DAE) do Tribunal de Contas tem recebido inúmeros pedidos de certidão para fins eleitorais por parte dos gestores públicos. São cerca de 20 solicitações por dia.
No entanto, o documento expedido pelo TCE não impede a posterior inclusão do gestor na lista de contas irregulares que será encaminhada à justiça eleitoral no início do mês de junho.
 “A certidão expedida até a presente data não tem validade para fins de registro de candidatura, uma vez que existem processos a serem transitados em julgado até o fechamento da lista”, disse o diretor da DAE, Carlos Eugênio.
Todos os processos que se encontram no setor estão passando por uma triagem. As contas desaprovadas com trânsito em julgado não são passíveis de recurso à Corte de Contas. A data prevista para o envio da lista ao Tribunal Regional Eleitoral é o dia 03 de junho próximo.

A PIOR SECA DO NORDESTE



A pior seca que atinge principalmente o sertão do Nordeste desde 1998, segundo o próprio governo, não havia sido prevista pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) no início do ano. O órgão é o principal responsável por previsões de clima no país.
A seca se agrava desde outubro e já afeta 26 milhões de pessoas de oito Estados.
A gravidade da estiagem não surpreendeu institutos meteorológicos privados, que fazem medição em menor intervalo de tempo que o Inpe, que faz boletins trimestrais.
O Inpe e os institutos privados usam métodos diferentes de avaliação do clima.
Deu na Folha

AS CONSTANTES AMEAÇAS À LIBERDADE DE EXPRESSÃO



Nos últimos anos, dois crimes contra jornalistas foram destaques no RN. Em 2010, foi assassinado o jornalista F. Gomes. Em junho passado, Ednaldo Filgueira foi morto no município de Serra do Mel – as investigações mostraram o viés político do crime o prefeito Josivan Bibiano (PSDB) foi indiciado e chegou a ser preso como mandante.

Os dois crimes mostram como o conceito de liberdade de expressão é relativo no nosso estado. Nossa liberdade de nos expressarmos – mesmo a noção de liberdade de imprensa é relativa.

Como jornalista, já senti na pele a pressão pelo meu silêncio. No meu caso, ela partiu da Assembléia Legislativa – ou de alguém de lá – que pressionou a empresa em que trabalho. O processo terminou por me levar a uma punição disciplinar no trabalho – uma suspensão, que foi finalmente modificada para uma advertência escrita.

Semanas atrás o cartunista Amâncio foi demitido do jornal Tribuna do Norte, do deputado federal Henrique Alves (PMDB), por ter publicado uma charge denunciando a ingerência do primeiro-cavalheiro Carlos Augusto Rosado no governo do Estado: “Aqui quem manda sou ele”, diz a governadora Rosalba Ciarlini no desenho. Segundo consta, Carlos Augusto pediu a cabeça de Amâncio.
Na noite de obtém, um jornalista e blogueiro – Décio Sá – foi executado com três tiros em São Luís. Decio fazia cobertura de política e investigou vários casos de corrupção.

A morte de Décio alerta para esse cenário de violência, seja ela simbólica ou não. Atualmente, um jornalista – de quem ainda não tenho autorização de citar o nome – tem sido pressionado e ameaçado devido a qualidade de suas denúncias nos últimos casos de corrupção. Uma das ameaças foi o envio de um email descrevendo todas as suas atividades no dia a dia – e só.

Como nos preservar diante disso? Pergunta que deve interessar a toda sociedade – que precisa e merece ser bem informada. Com liberdade.

MUNICÍPIOS SERÃO BENEFICIADOS COM PROTOCOLO DE INTENÇÕES ENTRE GOVERNO DO RN E BANCO DO BRASIL



Assinado na manhã desta quinta-feira (26), no auditório da Governadoria o protocolo de intenções entre o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social – Sethas, e o Banco do Brasil para a construção de 8.653 casas populares e 4.719 cisternas no Estado do Rio Grande do Norte.
Pelo programa nacional de cisternas serão construídos 4.719 reservatórios em 12 municípios do Rio Grande do Norte – Apodi, Ceará-Mirim, Jardim do Seridó, Serra de São Bento, Felipe Guerra, João Câmara, Sítio Novo, Governador Dix-Sept Rosado, Macaíba, Upanema, Boa Saúde (Januário Cicco) e Parelhas. Neste programa, os investimentos são de R$ 9,5 milhões.
Durante a solenidade, a governadora Rosalba Ciarlini falou sobre a reunião que teve, recentemente, com a presidenta Dilma Rousseff e com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, a quem solicitou recursos para viabilizar obras e ajudar os 139 municípios estaduais que decretaram situação de emergência. “Entendo perfeitamente a angústia dos Prefeitos e, por isso, solicitei recursos para 10 meses de estiagem”, disse a Governadora, afirmando, que “as cisternas (que serão construídas em parceria com o Banco do Brasil) vão ser feitas, mas terão que ser entregues com água, cheias”.
Já pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, do qual o Banco do Brasil passa, agora, a fazer parte, serão construídas unidades habitacionais em 14 municípios do Rio Grande do Norte – Natal, Mossoró, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Ceará-Mirim, Caicó, Assú, São José de Mipibu, Santa Cruz, Extremoz, Nísia Floresta, Monte Alegre e Vera Cruz. A seleção dos municípios foi feita pelo Ministério das Cidades, considerando a faixa populacional (entre 20 mil e 50 mil habitantes). No Estado, o programa habitacional deverá ser executado até o final de 2014. Os investimentos para o programa habitacional no Rio Grande do Norte são da ordem de R$ 413 milhões, segundo o gerente de Crédito Imobiliário do Banco do Brasil, Emanoel Andrade.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

NO DIA DE TIRADENTES, POVO PEDIRÁ JULGAMENTO DO MENSALÃO


Pelo menos 80 atos prometem mobilizar 25 das 27 unidades da federação. No dia 25, o ministro Lewandowski receberá em mãos um abaixo-assinado e uma ampulheta

O feriado de Tiradentes, no próximo sábado, será marcado por uma série de manifestações nas ruas do país, cobrando agilidade no julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Estão previstos pelo menos 80 atos, em 25 das 27 unidades da federação. A expectativa é de que as maiores concentrações sejam em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e Brasília. Se não for julgado até junho, o processo do mensalão deverá ter que ser adiado para 2013, tendo em conta a aposentadoria do ministro Cezar Peluso até o fim de agosto e a proximidade das eleições municipais.

No Rio e em algumas cidades, os organizadores aproveitarão para coletar as últimas assinaturas do abaixo-assinado que será entregue ao ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão, durante uma audiência agendada para as 16h do próximo dia 25, no salão branco do STF. Até esta quinta-feira, já são mais de 16 mil assinaturas, entre as obtidas em papel e na 
petição online na internet. O ministro também receberá um manifesto e uma ampulheta, ambos com o objetivo de lembrá-lo que o tempo urge e beneficia os mensaleiros.

Os organizadores admitem que é difícil mobilizar as massas para protestos contra a corrupção, apesar de a população se mostrar bastante indignada com casos como o do mensalão. No Rio, a estratégia será levar um carro de som com música para o Posto 9, na praia de Ipanema. O evento também pretende ser breve, tendo no máximo duas horas de duração. Além do julgamento do mensalão, os manifestantes cariocas pedirão que a CPI do Cachoeira seja ampla, geral e irrestrita, investigando autoridades e políticos envolvidos de todos os partidos e também os corruptores apontados nas investigações da Polícia Federal, como o bicheiro Carlos Cachoeira e o empresário Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta.

"Sabemos que um evento desses pode ser cansativo e até mesmo chato para os menos politizados. Por isso, levaremos música para animar. Nas ruas, a adesão é supreendente. As pessoas fazem fila para o abaixo-assinado. Dizem que o mensalão é um absurdo. Por outro lado, não entendo por que não se mobilizam mais. Compartilhar uma notícia de corrupção por e-mail ou Facebook é importante, mas também é preciso ir para as ruas no feriado de Tiradentes", afirma Marcelo Medeiros, fundador do Movimento 31 de Julho, do Rio.

Na capital paulista, o ponto de encontro será na Avenida Paulista, na altura do Masp. Cerca de 300 pessoas com cartazes brancos nas mãos deverão formar as letras das palavras "SOS STF". Num trio elétrico, a banda de rock Pega Ladrão tocará músicas de protesto, como Que país é esse?, da Legião Urbana. O MuCo (Museu da Corrupção) promete levar estátuas para a manifestação.

A adesão popular pode ser determinante para que o mensalão seja julgado ainda este ano, defende uma das organizadoras: "Conversamos com alguns desembargadores e dizem que é muito difícil que o julgamento saia este ano. O erro foi colocar os 40 réus juntos no mesmo processo. Estamos com falta de esperança, mas acreditamos que a pressão popular pode qualquer coisa. Essa manifestação em 80 cidades pode fazer a diferença, dando visibilidade inclusive em outro países. O importante é termos quantidade. Cada cidadão faz diferença", Carla Zambelli, do Movimento Nas Ruas.

SE EU TIVESSE...




Se eu tivesse falado do amor que sentia, se eu tivesse perdoado, aconselhado, se eu tivesse me calado...

Estas são afirmativas que costumam fazer parte dos nossos pensamentos em alguns momentos da vida.

Diante da perda de um ente querido ou no momento em que sabemos estar próxima a nossa partida para a Pátria Espiritual, a sensação de que se poderia ter feito muito mais, é causa de uma das grandes dores do ser humano.

Pensamos que poderíamos ter sido mais cuidadosos nos relacionamentos com os amigos e amores, ter nos doado mais ao próximo, realizado aquele sonho... ou simplesmente poderíamos ter amado mais.

O arrependimento pelo bem que não foi feito é doloroso.

Conveniente seria se vivêssemos a vida sem precisar de um dia empregar essas frases, que demonstram que algo poderia ter sido feito e que agora, não mais nos é possível fazê-lo.

Muitas vezes justificamos o abandono de um objetivo por não termos as condições que julgamos ideais para cumpri-lo.

Dizemos a nós mesmos que não temos o dinheiro ou o tempo suficiente, o poder ou a autoridade, que não temos coragem ou disposição, que somos velhos demais ou jovens demais ou que temos saúde de menos.

Essas afirmativas apenas demonstram o nosso desânimo frente às situações que a vida nos apresenta.

Colocamo-nos facilmente na condição de depender de algo ou de alguém para agir, quando toda ação depende exclusivamente da nossa própria vontade.

*  *  *

Tenhamos coragem e entusiasmo para fazer o que consideramos correto, para agir de acordo com o que a nossa própria consciência nos orienta e para fazer o que for preciso em defesa dos nossos sonhos.

Obstáculos sempre serão encontrados e dificuldades pessoais todos nós as temos pois fazem parte do estágio evolutivo em que nos encontramos.

Com coragem, paciência e disciplina seremos capazes de vencer as dificuldades.

Quando nos mantemos ligados a Deus, sentindo-O em nosso íntimo, qualquer objetivo que nos propusermos a alcançar não nos parecerá distante e encontraremos a força necessária.

Seja a realização de uma grande obra ou apenas um pedido sincero de perdão a alguém que estimamos, se não tivermos coragem, acabaremos por deixar esquecida a nossa vontade.

Diante da história de nossas vidas, olhemos para trás para perceber o quanto já aprendemos, o quanto já crescemos.

E, no caso de constatar que não fizemos as melhores escolhas ao longo da nossa jornada, que usamos mal a liberdade que Deus nos concedeu para escolher os próprios caminhos, não deixemos o desânimo se instalar.

Sempre há uma boa lição a ser retirada das experiências vividas.

É hora de caminhar com fé e entusiasmo no coração. Hora de fazer renascer a esperança, deixar germinar a coragem e enxergar que somos capazes de realizar esse ou aquele feito.

A coragem nos impulsiona a agir.

Vivamos com a sensação de estar fazendo o melhor que pudermos para que, um dia, quando chegar a nossa hora de partir, não precisemos dizer para nós mesmos: Se eu tivesse...