O ministro ressaltou que os investimentos em hidrelétricas permitem custos menores de geração. “Uma usina como Belo Monte tem um custo de R$ 70 o megawatt-hora (MWh). É quase dez vezes mais barata do que uma usina a óleo, que produz energia a um custo entre R$ 600 e R$ 700 por MWh. Portanto, quando priorizamos fontes mais baratas, como as hidrelétricas, estamos exercendo uma política que visa a redução de preços, ainda que a médio prazo”, argumentou.
“Só que o Brasil é diferente de um país que não tem crescimento ou que cresce muito pouco e que, por isso, não precisa construir mais usinas. As tarifas começarão a cair a partir do momento em que as usinas forem pagas. É um trabalho contínuo, e os efeitos – maiores ou mais sensíveis – vão ocorrer ao longo do tempo”, afirmou. “Tenho usinas cuja concessão estará paga a partir de 2015. [Neste caso,] só a partir dessa data é que os preços começarão a ter queda.”
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