sexta-feira, 26 de agosto de 2011

RN não reconhece sua própria história





Presidente Café Filho




Presidente Getúlio Vargas

Nesta quarta-feira, 24 de agosto, foi grande a demonstração do quanto no Rio Grande do Norte se faz pouco dos antepassados. 

Trata-se do aniversário de duas mortes muito ligadas ao Estado.

Ocorrida em 1.648, uma é a do índio Antônio Felipe Camarão, o cacique "Poti", que além das divisas desta unidade federativa todo mundo que lê vincula ao Rio Grande do Norte e a um heroísmo que a história nordestina proclama.

 A outra é a do maior chefe de Estado que o Brasil já conheceu, o gaúcho Getúlio Vargas, o homem que em 1.950 escolheu pessoalmente o então deputado federal João Café Filho, rábula e agitador nascido e tornado líder popular em Natal, para ser seu candidato a vice-presidente da república em detrimento de um dos maiores líderes populares do grande São Paulo em todos os tempos, o legendário governador Adhemar "Rouba Mas Faz" de Barros.

 O suicídio de Getúlio ensejaria a 24 de agosto de 1.954 a posse de Café como o até hoje único norte-rio-grandense a presidir o país.

 Empossado em janeiro último, o governo do Estado criou para este mês um projeto cultural respeitável, idealizado também para desfazer a ideia de que é um período de azar. História é cultura. 

Mesmo assim, nem este governo se lembrou de fazer em Natal, neste dia, algo a respeito de Café e Poti.

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