Com o
objetivo de estimular o consumo do rádio nos aparelhos móveis, a Abert lançou
nesta terça-feira, 9, a campanha “Smart é ter rádio de graça no celular”.
A campanha
reúne três spots de rádio, peças publicitárias para internet, mídia impressa,
redes sociais, além de um folder eletrônico.
A ideia é
sugerir à população que opte por celulares com chip de rádio FM na hora de
comprar o aparelho móvel. Com o rádio no celular, não é necessário usar o
pacote de internet para ter acesso à informação e entretenimento.
“O foco da
campanha é valorizar a recepção da programação do rádio pelo ar, gratuitamente.
Para o público, que em sua maioria consome planos pré-pagos de internet e de
celular, ter rádio sem pagar nada é um ativo muito relevante.”, afirma o presidente
da Abert, Daniel Slaviero.
Outro
objetivo da campanha é sensibilizar a indústria a fabricar celulares com chip
FM de rádio. Um levantamento da Abert mostra que, de 206 aparelhos celulares à
venda no mercado, 88% já vêm com chip de rádio FM integrado.
Nos
celulares até R$ 300, esse índice chega a 99%.
No entanto,
o percentual cai para 62% nos aparelhos acima de R$ 1 mil. De acordo com Daniel
Slaviero, o principal motivo é a pressão das empresas de telefonia pelo aumento
do consumo de dados.
Os celulares
mais sofisticados consomem mais banda larga e o rádio gratuito pode prejudicar
a rentabilidade das empresas.
“A nossa
meta é chegar a 100% dos aparelhos comercializados legalmente no Brasil com o
FM embutido”, declara Slaviero.
MUDANÇA DE HÁBITO - O brasileiro está mudando a
forma de consumir rádio. Em 2004, segundo a PNAD do IBGE, a presença dos
aparelhos de rádionos domicílios era de 88,1%. Em 2009, esse número
permaneceu o
mesmo e em 2013 baixou para 75,8%.
Por outro
lado, de acordo com dados da Abert, em 2004, a presença do rádio FM no celular
era de apenas 3,3%. Em 2009 passou para 35,5% e em 2014 alcançou o patamar de
88%.
“Isso chama
atenção porque, no mesmo período, a taxa de audiência não caiu
significativamente e as receitas do setor têm se mantido em níveis superiores à
inflação, o que nos leva a perceber que a população está consumindo mais rádio
pelos aparelhos móveis”, destaca Slaviero.
(***) FONTE: ABERT
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