segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

ABERT LANÇA CAMPANHA PARA ESTIMULAR CONSUMO DE RÁDIO PELO CELULAR


Com o objetivo de estimular o consumo do rádio nos aparelhos móveis, a Abert lançou nesta terça-feira, 9, a campanha “Smart é ter rádio de graça no celular”.

A campanha reúne três spots de rádio, peças publicitárias para internet, mídia impressa, redes sociais, além de um folder eletrônico.

A ideia é sugerir à população que opte por celulares com chip de rádio FM na hora de comprar o aparelho móvel. Com o rádio no celular, não é necessário usar o pacote de internet para ter acesso à informação e entretenimento.

“O foco da campanha é valorizar a recepção da programação do rádio pelo ar, gratuitamente. Para o público, que em sua maioria consome planos pré-pagos de internet e de celular, ter rádio sem pagar nada é um ativo muito relevante.”, afirma o presidente da Abert, Daniel Slaviero.

Outro objetivo da campanha é sensibilizar a indústria a fabricar celulares com chip FM de rádio. Um levantamento da Abert mostra que, de 206 aparelhos celulares à venda no mercado, 88% já vêm com chip de rádio FM integrado.

Nos celulares até R$ 300, esse índice chega a 99%.

No entanto, o percentual cai para 62% nos aparelhos acima de R$ 1 mil. De acordo com Daniel Slaviero, o principal motivo é a pressão das empresas de telefonia pelo aumento do consumo de dados.

Os celulares mais sofisticados consomem mais banda larga e o rádio gratuito pode prejudicar a rentabilidade das empresas.

“A nossa meta é chegar a 100% dos aparelhos comercializados legalmente no Brasil com o FM embutido”, declara Slaviero.

MUDANÇA DE HÁBITO - O brasileiro está mudando a forma de consumir rádio. Em 2004, segundo a PNAD do IBGE, a presença dos aparelhos de rádionos domicílios era de 88,1%. Em 2009, esse número
permaneceu o mesmo e em 2013 baixou para 75,8%.

Por outro lado, de acordo com dados da Abert, em 2004, a presença do rádio FM no celular era de apenas 3,3%. Em 2009 passou para 35,5% e em 2014 alcançou o patamar de 88%.

“Isso chama atenção porque, no mesmo período, a taxa de audiência não caiu significativamente e as receitas do setor têm se mantido em níveis superiores à inflação, o que nos leva a perceber que a população está consumindo mais rádio pelos aparelhos móveis”, destaca Slaviero.


(***) FONTE: ABERT

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