A
expectativa sobre o surgimento de um meia clássico, com grande visão de jogo,
capacidade de passe diferenciado e um chute potente encantou a todos no
Flamengo. Para aumentar o frisson em torno de sua ascensão, o menino tinha DNA
de craque: ninguém mais, ninguém menos que o filho do tetracampeão mundial
Bebeto. Mattheus se desenhava como o novo camisa 10 do rubro-negro. Mas após 3
anos nos profissionais, 20 jogos e nenhum gol, o herdeiro se despede
melancolicamente e não faz parte dos planos para 2015.
Parte da
equipe campeã da Copa São Paulo de Juniores em 2011, ao lado de Negueba, César,
Frauches e Igor Sartori, entre outros. Alçado aos profissionais no ano
seguinte, impressionou o então técnico Dorival Júnior, que o tratou como um
jogador diferenciado, semelhante ao que fez com Ganso.
Em 2013, uma
transferência para a Juventus foi dada como certa, mas não se concretizou.
Encostado, o jogador renovou por mais três anos na passagem de Jayme de Almeida
pelo clube. Em 2014, foi titular no time reserva que venceu o Audax na estreia
do Flamengo no ano, mas acabou substituído para ser resguardado, depois de
perder uma chance incrível e ser vaiado pela torcida.
Para
Vanderlei Luxemburgo, que deu uma chance para o jovem na goleada contra a
Chapecoense, pelo Brasileirão e na semifinal da Copa do Brasil, contra o
Atlético-MG, sete meses depois da sua última aparição, o jogador precisa tratar
o futebol com mais seriedade. A cobrança por maior empenho nos treinamentos,
principalmente, é uma grande questão por trás do fracasso de Mattheus: nascido
em berço de ouro e com a carreira sob a sombra do pai, um grande ídolo
nacional, o meia jamais alcançou seu potencial entre os profissionais.
Fora dos
planos do treinador para 2015, o jovem jogador deve ser incluído na barca,
engrossada por apostas que não deram certo e outros jovens, como ele, que não
alcançaram o potencial esperado. Melancolicamente, o "filho do
Bebeto" se despede do Flamengo pela porta dos fundos.
(***) FONTE: MSN Notícias
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