quinta-feira, 7 de outubro de 2010

UFRN USA ENEM COMO CRITÉRIO PARA PREENCHIMENTO DE VAGAS

Pela primeira vez em sua história, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) utilizará o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como critério para o preenchimento de vagas. As provas vão substituir a realização do tradicional Vestibular da instituição em seis cursos (Engenharia de Software, Geofísica, Engenharia Florestal, Zootecnia, Engenharia Agronômica e Gestão Hospitalar).

Ao todo, são quase 92,5 mil os potiguares inscritos para o Enem, que já estava sendo utilizado por universidades privadas do Estado. Para o professor de inglês do Overdose Colégio e Curso, Etevaldo Miranda Jr., o Exame é também mais uma oportunidade dos alunos desenvolverem seus conhecimentos, no caso dos que não desejam os cursos relacionados.

“É importante lembrar que muitas instituições federais de outros Estados utilizarão o Enem, ou seja, os potiguares também precisam fazer as provas do Exame de olho nas universidades vizinhas”, disse Miranda.

Segundo Betânia Leite, presidente da Comissão Permanente do Vestibular (Comperve) da UFRN, os seis cursos foram escolhidos pela Universidade para que a instituição possa tomar conhecimento de como funciona o sistema do Enem.

“Inicialmente vamos conhecer como o sistema funciona na prática e, acompanharemos a evolução destes cursos junto à Universidade. Só quando tivermos dados concretos poderemos analisar a possibilidade de disponibilizar outros cursos através da mesma forma de ingresso”, disse Betânia Leite.

O professor Miranda, enfatiza a importância do Enem para a avaliar o ensino médio no país e lembra que, para aqueles que não consigam se sair bem, ainda haverá a oportunidade do Vestibular no final do ano.

Quanto aos seus alunos, Miranda está confiante. Ele destaca que os alunos estão compenetrados e focados na possibilidade do aproveitamento do Enem, que pela primeira vez terá provas de inglês para os inscritos. “Como existem novidades, as dúvidas que surgem entre os nossos alunos são comuns, mas apesar disso, eles estão tranqüilos”, finaliza.

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