A partir de 2014 daremos adeus à
carteira de trabalho convencional. A proposta do Governo Federal é abandonar o
papel e transportar a identidade profissional para um cartão eletrônico. O novo
documento ganhou o nome de Escrituração Fiscal Digital Social (EFD Social), e o
projeto está na Câmara de Gestão, informou a presidente Dilma Rousseff ao
jornal Estadão.
Em posse do cartão, o trabalhador vai
poder verificar se a empresa depositou a contribuição previdenciária, o Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o recolhimento do Imposto de Renda. Os
empregados terão acesso via sistema digital aos locais e períodos em que
trabalharam. A nova tecnologia também deverá coibir fraudes. “Quer melhor
fiscal que o próprio trabalhador?”, comenta o ministro do Trabalho, Brizola
Neto.
Mas a implantação do cartão eletrônico
só será viável com a criação de uma base unificada de informações sobre a
relação da empresa com seus funcionários. A iniciativa vai reunir Ministério do
Trabalho, Receita Federal, o INSS e a Caixa. Tal fato deve possibilitar que a
fonte empregadora faça apenas uma declaração, não necessitando mais enviar os
dados para Receita, Caixa e MT.
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