Do Jornal de Fato
Os professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) aprovaram ontem, em assembleia, indicativo de greve para a próxima quarta-feira, dia 2. A alternativa de pressão ao Governo do Estado foi apoiada por quase toda a categoria e coloca em risco o início do próximo semestre letivo da universidade, programado para ser iniciado justamente na próxima quarta-feira.
A decisão dos docentes é uma resposta à quebra de compromisso do Governo do Estado com o pagamento da primeira parcela (10,65%) do reajuste salarial acordado no ano passado para encerrar a greve, que já durava 106 dias. O aumento era para ter sido concedido na folha de pagamento de abril, o que não aconteceu.
Em vários discursos, os professores demonstraram total insatisfação com a postura do Governo. “É um absurdo o que está acontecendo. Foi feito um acordo, reiterado pela governadora Rosalba Ciarlini, mas vem um secretário e adota uma postura totalmente contrária”, reclamou o professor Carlos Filgueira.
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