O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse nesta quinta-feira, quando protestava contra a campanha elaborada pelo governo para combater o preconceito contra homossexuais nas escolas, que a presidente Dilma Rousseff deveria logo "assumir" se o seu negócio é "amor com homossexual".
Após a declaração do deputado, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) pediu ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, que tome providências para punir Bolsonaro.
"Como mulher, como cidadã, como mãe, como senadora, como vice-presidente desta Casa, pedimos ao presidente da Câmara, deputado Maia, que tome enérgicas providências e limites, porque está sem um freio de arrumação. Sinto muito, a falta de decoro parlamentar desse deputado tem ofendido cidadãos comuns e agora até mesmo a Presidente da República", afirmou.
Marta Suplicy ainda salientou que a falta de decoro de Bolsonaro não foi por dizer que a presidente Dilma possa ser homossexual, mas sim por fazer insinuações a respeito da sexualidade da própria presidente da República, quando a opção sexual de qualquer ser humano é uma questão de foro íntimo.
Polêmico
Jair Bolsonaro já se envolveu em outras polêmicas. O deputado foi alvo de representações por crime de racismo por declarações dadas ao programa da Band, o CQC.
Questionado pela cantora Preta Gil sobre o que faria se um filho seu se apaixonasse por uma negra, Bolsonaro respondeu que não iria “discutir promiscuidade” e que seus filhos não correriam esse risco porque “foram muito bem educados”. O deputado carioca foi absolvido, em junho deste ano, no Conselho de Ética das acusações de homofobia e racismo.
Agência Senado
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