"Esse novo acordo ortográfico é um tremendo desrespeito com nossa língua, não vou adotá-lo, mas meu computador já está tentando me corrigir. Foi criado por um bando de velhinhos (membros da Academia da Ciência) que ninguém sabe o que fazem da vida, mas que ficaram animados com a possibilidade de ficar viajando pra lá e pra cá, vindo para o Brasil - país cujo sobrenome é felicidade.
A língua nunca foi obstáculo para a comunicação entre Brasil e Portugal", disparou o escritor e jornalista português Miguel Sousa Tavares, durante o segundo debate que ilustrou a primeira noite do Festival Literário da Pipa. Ao lado do jornalista Woden Madruga, mediador do bate-papo, Tavares fez questão de brincar com a pecha de "polêmico" atribuída a sua personalidade.
Conhecido por sua ferrenha cruzada contra as redes sociais que estão "dessocializando" a sociedade, Miguel acredita que na internet "as pessoas não passam de meros cadastros numéricos utilizados para direcionar a publicidade virtual" e pede para os pais tirarem as crianças da frente dos computadores.
A nova configuração do Flipipa, cuja estrutura foi instalada em um amplo terreno logo na entrada da praia da Pipa - localizado ao lado do cemitério do mais famoso distrito de Tibau do Sul e em frente à sede da Ong Educapipa, trouxe maior comodidade ao público e unificou a programação: além da Tenda dos Autores, o espaço abriga estandes da livraria Cooperativa Cultural e do Sebo Vermelho, a Casa das Palavras, Tenda de Autógrafo e Árvore do Livro.
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