A rejeição ao cerco econômico de Washington contra Havana aparece na Carta de Foz de Iguaçu, divulgada neste domingo (31) e aprovada pelos quase 470 assistentes de 23 países do encontro mundial de ativistas digitais, jornalistas, acadêmicos e estudantes, realizado entre os dias 27 e 29 deste mês.
Os participantes pronunciaram-se contra qualquer tentativa de cerceamento ou censura na internet e pela neutralidade na rede, o incentivo aos telecentros e outros mecanismos de inclusão social e pelo desenvolvimento independente de tecnologias de informação, assim como pelo incentivo do software livre.
Nesse ponto, o documento final do encontro recusa “qualquer restrição no acesso a internet, como a imposta hoje por Estados Unidos em seu processo de bloqueio contra Cuba”.
A Carta de Foz de Iguaçu ressalta que” a reunião confirmou a força crescente dos chamados novos meios de comunicação, com seus lugares, blogs e redes sociais, ao mesmo tempo em que permitiu um rico intercâmbio de experiências”.
Assim mesmo, prossegue, “o encontro evidenciou que os novos meios de comunicação podem ser um instrumento essencial para o fortalecimento e aperfeiçoamento da democracia”.
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