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domingo, 11 de março de 2012

ESTUDO DIZ QUE RN TEM POUCOS DELEGADOS POR HABITANTE



Em 19 estados brasileiros há carência de pessoal nas delegacias de polícia especializadas em homicídios. Em 11 estados não houve aumento do quadro da Polícia Civil nos últimos dez anos. Os concursos são feitos para provimento de vagas já existentes e, em sete estados, foram realizados, mas não houve convocação dos aprovados.

Os dados são do Diagnóstico das Investigações em Homicídios, realizado em todo o Brasil em dezembro de 2011 e divulgado nacionalmente hoje em articulação do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A iniciativa é uma das ações da Enasp (Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública).

O questionário do diagnóstico foi elaborado pela Grupo de Persecução Penal da Enasp, coordenado pelo Conselho Nacional do Ministério Público, e respondido pelos gestores estaduais representantes do Ministério Público e da Polícia Civil em cada estado. A compilação dos números foi feita pelo CNMP.

A pesquisa trata da estrutura de pessoal e de equipamentos da Polícia Civil, das formas de comunicação entre MP e Polícia, do fluxo da persecução penal e da capacitação dos agentes. O objetivo é identificar problemas na persecução penal dos crimes de homicídio e, a partir daí, discutir propostas e implementar mudanças para superar as dificuldades.

COMUNICAÇÃO
No item relacionamento entre MP e Polícia, o estudo mostra que a tramitação direta de inquéritos entre Polícia Civil e Ministério Público é feita em apenas 14 estados brasileiros. Em dez estados, há intermediação do Judiciário na tramitação dos inquéritos, o que pode gerar atrasos na apuração dos crimes e ineficiência da persecução penal. Só 12 estados informaram realizar reuniões periódicas entre Ministério Público e Policia Civil. Em 13 estados, não há visitas periódicas por membros do MP não vinculados ao controle externo às delegacias, para tratar de investigações específicas.

São Paulo é o estado com maior efetivo da Polícia Civil: mais de 30 mil agentes, delegados e peritos. Minas Gerais está em segundo lugar (cerca de 10 mil) e o Rio Grande do Sul, em terceiro (pouco menos de 10 mil). No aspecto da estrutura de pessoal da Polícia Civil, o Rio Grande do Norte está entre os estados que realizaram concurso e não proveram os cargos, juntamente com os estados de Goiás, Mato Grosso e Piauí.

Na distribuição de policiais por habitantes, o Amapá está em primeiro lugar, com 191,5 policias para cada grupo de 100 mil habitantes, Minas está na 9º posição (57,7 policiais por 100 mil habitantes), São Paulo em 10º (51,77) e Rio Grande do Sul em 14° lugar (47,22). A última posição fica com o Maranhão, com 29,9 policiais para cada grupo de 100 mil habitantes.

Na distribuição de delegados por habitantes, o Amapá também lidera o ranking (19,74 por 100 mil habitantes). São Paulo está em 7º (7,84), Minas em 10° (6,83) e Rio Grande do Sul em 17° (5,24). Alagoas está na última posição (2,46 delegados para cada 100 mil habitantes). O RN é o terceiro  pior nessa lista (AL, PR e RN), com menos de 5 delegados por grupos de 100 mil habitantes.

No número de peritos por habitantes, Tocantins está em primeiro lugar (cerca de 30 para cada 100 mil) e o último é, também, de Alagoas (cerca de 2). O RN, segundo o relatório da ENASP, no total possui apenas 34 peritos criminais, sediados em Natal e em Mossoró. O Estado é o quarto pior nesse ranking (AL, MA, CE e RN). Os efeitos da carência de peritos, de acordo com a pesquisa, é o atraso na elaboração das perícias e laudos, comprometimento da qualidade da prova e da instrução criminal, entre outros.

(***) Informações da assecom do MPRN)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

NO PAÍS EM QUE BOLSA-BANDIDO É MAIOR DO QUE O SALÁRIO MÍNIMO, FILHO DE INFRATOR TERÁ VAGA GARANTIDA EM CRECHE — PRIVILÉGIO DE QUE NÃO DISPÕE O FILHO DO HOMEM HONESTO



Por: Reinaldo Azevedo
Em: Veja On Line

No dia 11 deste mês, escrevi um texto sobre o “auxílio-bandido”: o governo paga a famílias de detentos um SALÁRIO que passou a ser de R$ 915,05 em janeiro. Um desses blogueiros vagabundos, sustentados pelo Partido Oficial, escreveu que eu atribuí tal iniciativa ao PT. Como todo mamador de dinheiro oficial, é um delinquente mentiroso. No meu texto, como vocês poderão conferir, fui explícito: “O “auxílio-reclusão” — ou ‘auxílio-bandido’, como queiram - está previsto no Artigo 201 da Constituição”. O PT não inventou tudo o que há de ruim no Brasil. A relação é outra. Desde que é governo, quase tudo o que foi criado de ruim é obra do PT. Entenderam?

O salário mínimo no país é de R$ 622. SE ALGUÉM TIVER UMA BOA EXPLICAÇÃO para que o trabalhador honesto, ou sua família, não tenha garantidos os R$ 915, mas a família do criminoso, sim, que mande para este blog. Admitindo a imoralidade essencial, que consiste em estatizar a família do criminoso — que já vai dar gasto à sociedade —, pergunto se não avança para o terreno do escárnio o fato de o “salário mínimo” do crime ser 47,1% superior àquele pago ao não-delinqüente. Qual é a lógica? “Você resolveu ser criminoso, meu bom homem? O Estado cuida de você com mais denodo do que daquele idiota que decidiu ser honesto”.
A canalha que vive torrando a minha paciência se dizendo defensora dos “direitos humanos”, tivesse um mínimo de vergonha na cara, tentaria explicar essa lógica em vez de ficar me chamando de “reacionário”. Reacionário, em qualquer tempo, é justificar o crime e privilegiar os criminosos. Sigamos.

Anteontem, por intermédio de lei, o governo federal instituiu o Sinase (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo), disciplinando as chamadas “medidas socioeducativas” para adolescentes infratores. O objetivo da lei é garantir os direitos básicos dos infratores. Certo! Até aí, tudo bem. Seguindo o bordão politicamente correto dos nefelibatas, o objetivo seria tirar o foco das punições, para concentrá-lo nas ações “socioeducativas”.
O adolescente internado agora também terá direito a visita íntima. Severo, o estado brasileiro vai exigir que ele comprove o casamento ou a união estável… Que grande dificuldade, não? Como é praxe nesses casos, o Estado fornece o motel (a unidade de internação) e a camisinha (na hipótese de que seja usada).

Mas não para por aí. Se o dito infrator for pai, seu filho terá ACESSO GARANTINDO a creche ou pré-escola. Criou-se a “cota filho de bandido”. Imaginem a seguinte situação: a creche X está com todas as vagas preenchidas — e sempre estará porque há déficit de no Brasil inteiro. Terá de admitir o filho do “companheiro infrator”. Das duas, uma: a) ou abre uma vaga suplementar ou b) põe na rua o filho de um não-bandido. Note-se que, na hipótese “a”, isso jamais se faria para beneficiar o homem comum. Que bom! O menor infrator com direito a um cadáver — e a fazer órfãos sem direito a creche garantida — tem mais um privilégio.
Isso é fruto de uma guerrilha moral que foi sendo travada pelos esquerdopatas ao longo dos anos, segundo a qual todos nós devemos aos bandidos. Eles é que seriam os nossos credores. Eles nos ameaçam, molestam ou matam, mas a culpa é nossa — dos esquerdistas, não, porque eles têm “consciência social”. Não fôssemos tão maus e perversos, eles seriam pessoas boas. Como somos, quem somos, eles resolveram cometer crimes. Então nós lhes devemos favores.
Como é que essas coisas prosperam por aqui? Prosperam por causa da COVARDIA DOS PARTIDOS QUE NÃO SÃO DE ESQUERDA. Notem que vocês não veem forças políticas contestando esse tipo de coisa. Ao contrário: no poder, adversários dos petistas entram numa espécie de campeonato da generosidade. É assim que se reduz o crime? Não é!
Esse é o ciclo perverso do “Pavlov às avessas”, da recompensa a quem transgride. Como informa a VEJA desta semana, os EUA contornaram o flagelo do crack — existe, sim, por lá, mas não com as características que assumiu aqui, com o consumo aberto, nas ruas — reprimindo severamente o tráfico e o consumo, detendo os usuários, menores ou não, e lhes dando a chance de optar entre a adesão a um programa de recuperação e a punição.

COMO SE NOTA, O BRASIL FAZ O CONTRÁRIO. Vejam o caso da cracolândia, em São Paulo. Mesmo os que não aderiram à delinquência politicamente correta, que via na região uma nova República de Platão (seria preciso expulsar os “poetas” das ONGs), vão até o discurso da “medicalização” apenas. Faz-se conta que consumir a droga é prejudicial, mas não ilícito.

Não é de se espantar que o país tenha uma das mais altas taxas de homicídios por 100 mil habitantes no mundo e seja, entre os países em que é possível fazer o levantamento, aquele que mais mata em números absolutos: mais de 50 mil homicídios por ano. Não há guerra que mate tanto.

Pessoas sensatas veem prosperar esses absurdos, mas se calam com receio da patrulha. Os vigaristas morais e ideológicos que defendem esses pontos de vista se negam a debater a questão. Preferem cair na adjetivação e na desqualificação dos críticos. Seriam “fascistas”, “reacionários”, “desumanos” etc. E não têm a dignidade mínima de explicar por que o indivíduo que delinquiu — A MINORIA — há de ter mais benefícios do estado do que o que não delinquiu.
“Como você ousa dizer isso? As cadeias brasileiras são um verdadeiro inferno”. Algumas são mesmo! Outras, comparadas com o padrão de vida do brasileiro pobre, são um paraíso. E eu defendo, com energia, que todas sejam dignas. É preciso haver melhora dentro e fora das prisões. Isso é o óbvio. O que não é óbvio é o estado ser babá de transgressor.
Para encerrar: notem que essas questões não vão parar em debates e programas eleitorais porque os que discordam dessas barbaridades têm medo da patrulha politicamente correta exercida por jornais e televisões. Tornam-se todos reféns da “boa consciência” dos patrulheiros e ignoram o eleitor.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

ARMAS E DROGAS, QUAL A ORIGEM?



Por: Paulo Peres
Em: Tribuna da Internet
Nas operações policiais realizadas em favelas do Rio de Janeiro têm sido apreendidas grandes quantidades de armas e munições, segundo as autoridades. Parte desse aparato bélico foi identificado como originário de corrupção policial ou militar, pelo tipo de armas, mas grande parte não tem essa origem.
Logo, resta-nos uma pergunta: sabendo-se que as favelas não produzem armas nem munições e que a quase totalidade desse equipamento não é fabricado no Rio de Janeiro, como se explica que grande quantidade de armas e munições tenha chegado às favelas?
O jurista Dalmo de Abreu Dallari explica que, “este material bélico não é coisa que se possa transportar nos bolsos ou em pequenas embalagens, fugindo facilmente à vigilância dos controladores. Não é por qualquer caminho que se pode transportar uma carga pesada e volumosa como são as armas e munições. Como se explica que os caminhos do crime não sejam conhecidos dos organismos policiais responsáveis pela vigilância e que não sejam eficientemente bloqueados?”
Segundo o jurista, isso é muito grave e está exigindo estudos e providências urgentes e efetivas das autoridades responsáveis, porque se aplica também à entrada de armas e de drogas no Brasil por regiões de fronteira, terrestre e marítima. Nestas existe um aparato de vigilância especializado, inclusive bem aparelhado e bem armado, para coibir o contrabando desses produtos.
Maliciosamente, tentou-se aproveitar essa falha de vigilância em proveito de grileiros de terras indígenas, alegando-se que por elas é que passava esse contrabando. “Todavia”, para Dalmo Dallari, “essa tentativa de justificar a invasão de áreas indígenas não se sustentou, pois, além de serem poucas as áreas ocupadas por índios em regiões de fronteira, qualquer pessoa familiarizada com a questão indígena, inclusive as autoridades que atuam nessa área, sabe que os índios seriam os primeiros a denunciar qualquer utilização de suas terras que perturbasse sua ocupação pacífica e coerente com suas tradições.
Aqui também fica aberta a dúvida: como se justifica que as autoridades responsáveis não conheçam e não bloqueiem os caminhos usados pelos criminosos?”
Outro ponto de dúvida, nessa mesma linha, salienta o jurista Dalmo de Abreu Dallari, “é o caminho percorrido pelos traficantes de drogas para que elas cheguem, em grande quantidade, às cracolândias situadas em pontos centrais de cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo.
Aqui também cabe a mesma dúvida: como explicar o transporte, para aquelas e outras regiões da cidade, de grande quantidade de drogas, sem que os caminhos do crime sejam conhecidos e bloqueados? A mesma pergunta cabe também em relação a outras partes do Brasil, incluindo-se aí a passagem pelas fronteiras e o transporte interno para distribuição.
Quais os caminhos do crime para a consumação bem sucedida de seus objetivos, sem encontrar obstáculos eficientes que tornem, pelo menos, muito difícil a consecução de seus objetivos ilegais? Esse é um ponto fundamental que vem sendo objeto de indagações e preocupações em muitos lugares do Brasil.
“Existe algo a ser aperfeiçoado na legislação que prevê e determina a vigilância rigorosa e a coibição dessa caminhada criminosa?”, questiona Dalmo Dallari, “visto que os órgãos responsáveis pela defesa da sociedade nessas áreas são suficientes, estão bem aparelhados e contam com agentes bem treinados e conscientes de sua alta responsabilidade jurídica e social?”
O fechamento dos caminhos do crime é uma das prioridades do povo brasileiro e deve ser também prioridade das autoridades responsáveis, pois isso está diretamente ligado à garantia dos direitos fundamentais consagrados na Constituição, como o direito à vida, à saúde e à convivência pacífica voltada para o bem comum, fundamenta o jurista Dalmo de Abreu Dallari.
Contudo, a mídia não divulga como deveria, que os verdadeiros chefões do tráfico no Rio de Janeiro, que conseguem armas e drogas para para os seus súditos nas favela, não moram nelas, e o corrupto governador Sérgio Cabral sabe disso. Na Barra da Tijuca, por exemplo, moram muitos criminosos da elite: juízes, desembargadores, políticos, policiais, etc. E nunca ninguém pensou em enviar uma força policial é enviada para revistar os condomínios suspeitos
Na verdade, o pé de chinelo da favela é uma vítima do narcotráfico, porque as armas e as drogas, vale repetir, não nascem nessas comunidades. O que falta ser revelado são os países de suas origens, e isso parece ser segredo de estado para a mídia e para algumas autoridades, mancomunadas com essas atividades ilegais.  A impunidade reina.

domingo, 15 de janeiro de 2012

DAS 50 CIDADES MAIS VIOLENTAS DO MUNDO, 14 SÃO BRASILEIRAS



Pelo menos 14 cidades brasileiras estão entre as mais violentas do mundo. A conclusão é do estudo feito pela organização não governamental (ONG) mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal divulgado hoje (13). Especialistas da entidade listaram as 50 cidades mais violentas em todo mundo. O topo da lista é ocupado pela cidade de San Pedro Sula, em Honduras, com uma taxa de 158.87 homicídios para um grupo de 100 mil habitantes. Em segundo lugar, está Juárez, no México, com uma taxa de 147.77.
No Brasil, Maceió (AL), capital alagoana, aparece como a mais violenta ocupando o terceiro lugar no ranking – com uma taxa de 135.26 homicídios para cada 100 mil habitantes.
Depois da capital alagoana estão Belém (PA) – em 10o lugar no ranking, com uma taxa de 78.08 homicídios para cada 100 mil habitantes;  Vitória (ES), em 17o lugar, com taxa de 67.82; Salvador (BA), em 22o na lista, com 56.98 e Manaus (AM), em 26o, com 51.21.
Também são definidas como violentas as cidades de São Luís (MA), em 27o lugar no estudo, com taxa de 50.85 mortes violentas para cada 100 mil habitantes, João Pessoa (PB), em 29o, com 48.64; Cuiabá (MT), em 31o na lista, com taxa de 48.32; Recife (PE), em 32o lugar, com taxa de 48.23, Macapá (AP), em 36o, com 45.08; Fortaleza (CE), em 37o, com 42.90; Curitiba (PR), em 39o na lista, com 38.09; Goiânia (GO), 40o, com 37.17 e Belo Horizonte (MG), em 45o no ranking das cidades mais violentas, com taxa de 34.40 homicídios para cada 100 mil habitantes.
Das 50 cidades apontadas como as mais violentas do mundo, além das 14 brasileiras, 12 estão no México e cinco na Colômbia.  
O estudo também informa que das 50 cidades, 40 estão na América Latina. Além disso, a organização alerta para o fato de que no México, as autoridades estão falsificando dados e escondendo o verdadeiro número de homicídios. A ONG diz que elas “não inspiram confiança em seus dados oficiais”, pois “há evidências de falsificação” para fazer com que a violência pareça menor do que ela realmente é.
Como exemplo, o estudo cita o caso da cidade mexicana de Juárez, que, segundo as autoridades, registrou 1.974 homicídios em 2011. Porém, o relatório da organização indica que o governo oculta pelo menos 150 homicídios. A entidade informa ainda que nesta cidade houve uma redução da violência, mas os números ainda são elevados.

sábado, 14 de janeiro de 2012

A EPIDEMIA DOS DERIVADOS DA COCA



Artigo de Paulo Tarcisio Neto
                 
                Se expande como uma verdadeira epidemia o uso de drogas derivadas da folha da coca – a cocaína, o crack e mais recentemente o óxi. Basicamente, o que diferencia as 3 drogas é seu grau de “pureza” quanto aos produtos alucinógenos; o que as iguala é seu devastador efeito sobre o organismo e uma dependência física, química e psíquica só a muito custo superada.
                Se um jovem soubesse o tamanho do trabalho e sofrimento que terá para se livrar de uma dessas drogas, não ousaria, sequer, aproximar-se a primeira vez. Trata-se de uma escravidão. Mil vezes a escravidão sofrida (em tempos passados, claro) pelos negros, que tinham seus grilhões saltando aos olhos e ressaltando sua condição; o pior escravo é aquele que, ainda por cima, acredita ser livre, aquele que tem seus grilhões firmemente arraigados nos terrenos da psique e acredita piamente – ou então se esforça muito para acreditar – que é a droga que o liberta.
                Há quem afirme que uma medida que iria “amenizar” a situação seria a legalização. Confesso que não sei. Tampouco sei aonde caminha um Estado que dá ao seu cidadão o direito a escravizar-se. Como chamar a isso de Liberdade? A regra básica, pois, é não usar. Não prove. Você pode estar num grupo que, por alguma razão, consegue resistir ao vício – é verdade, ele existe – mas também pode fazer parte daqueles que nunca mais sairão. É uma Roleta Russa Química.
                A droga remodela todo o cérebro. O prazer em consumi-la é tão grande que nada mais satisfará ao indivíduo como aquilo. Depois que os neurônios já foram “impregnados”, procurar culpados ou julgar o caráter do usuário já não adiantam. Mais vale uma boa ajuda de uma equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, disponíveis gratuitamente nos Centro de Atenção Psicossocial (CAPES), por exemplo. A família deve estar ao lado não como Juíza, mas sim como Justa: uma mão que acaricia quando tem que acariciar, mas que deve ser firme e forte quando o tiver de ser.
Agregado a isso, sem dúvida, é necessário que se tenha um sentido de vida. Compreender que o ser humano está para além dos seus desejos que palpitam e que há algo, sim, para além de nós mesmos, E desde esse mistério último redescobrir-se, remodelar-se, num novo começo. É possível; muito difícil, mas realmente possível.  
P.S.: Texto escrito a pedidos de um leitor. Aceito sugestões. Abraços.
Paulo Tarcísio Neto
Medicina UFRN

CRESCE O NÚMERO DE PM’S MORTOS NO RN



Segundo a Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar (ACS -PM), nos últimos quatro anos, cresceu 275% o número de policiais militares mortos de forma violenta. Convém salientar que, na lista, se incluem nomes de profissionais em serviço, mas também de ex-policiais e policiais da reserva.
Alguns, inclusive, foram mortos à paisana ou em acidentes de trânsito. E outros em situações que caracterizam crimes passionais, além dos que foram expulsos da corporação, acusados de participarem de grupos de extermínio.
Em 2011, foram 15 policiais mortos. Nos dois anos anteriores (2009 e 2010), houve seis ocorrências, e em 2008, quatro. A maior parte dos policiais da lista foram vítimas de homicídio.

BRASIL É O SÉTIMO PAÍS MAIS PERIGOSO PARA JORNALISTAS



Relatório do INSI (International News Safety Institute) diz que o Brasil é o sétimo país mais perigoso para jornalistas. Foram 5 mortes em 2011, dentre as 124 contabilizadas durante o ano em 40 países.
A Sociedade Interamericana de Imprensa contabilizou apenas 4 mortes no Brasil durante o mesmo período – o que não livrou o país de figurar como terceiro país mais perigoso para jornalistas na América Latina, atrás apenas de México (onde o narcotráfico é responsável pela maioria dos assassinatos) e de Honduras.
No Rio Grande do Norte, em Caicó, perdemos o grande radialista e jornalista Francisco Gomes, “F. Gomes”, 46, assassinado na calçada da sua casa, atingido por três disparos, em outubro de 2010.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

PREFEITO DE SERRA DO MEL É LIBERTADO



(***) Deu NoMinuto.Com
O prefeito de Serra do Mel, Josivan Bibiano de Azevedo (PSDB), foi libertado hoje (3) por decisão do Tribunal de Justiça que acatou pedido de habeas corpus da defesa.

Josivan Bibiano estava preso preventivamente desde 24 dezembro passado. Ele é acusado de mandar matar o jornalista Edinaldo Filgueira, dirigente do PT em Serra do Mel.

Edinaldo foi executado com mais de dez tiros no dia 15 de junho passado quando deixava o trabalho na Vila Brasília da Serra do Mel. Ele foi atacado por três homens numa moto.

As investigações da Polícia Civil, com a colaboração da Polícia Federal, concluíram que houve motivação política na execução do crime.

Além do prefeito de Serra do Mel, oito pessoas foram presas acusadas de envolvimento no assassinato de Edinaldo Filgueira.

Josivan Bibiano alega inocência.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

AL VOTA LEI QUE AUMENTA SALÁRIO DOS PMS E BOMBEIROS



Cabo Jeoás, Associação de Cabos


O Governo do Estado enviou ontem para a Assembleia Legislativa, o projeto de lei complementar que trata da criação do subsídio para policiais e bombeiros militares do Rio Grande do Norte. O projeto será votado hoje.

A rapidez na votação do projeto foi conseguida graças a dispensa de tramitação. O projeto estipula o subsídio no valor de R$ 11 mil para o coronel e de R$ 2.200 para o soldado e deverá entrar em vigor a partir de julho de 2012.

Segundo informações da Assessoria de Comunicação do Estado, a governadora Rosalba Ciarlini pediu pressa na apreciação da matéria pela importância que o assunto tem para as corporações e, principalmente, para o Estado. O presidente da Assembléia Legislativa, Ricardo Motta, pediu aos líderes partidários a dispensa de tramitação da mensagem para que ela pudesse ser votada nesta quarta (14).

"Essa resolução ainda não é a ideal, pois gostaríamos que também tivessem sido encaminhadas as íntegras do Código de Ética, Estatuto e Subsídio. Mas a aplicação do Plano de Carreira é um passo dado, pois esse é um pleito antigo dos praças, pois os oficiais já possuem um plano de carreira em que o militar inicia como tenente e pode chegar até a coronel", afirmou o Cabo Jeoás, presidente da Associação dos Cabos e Soldados da PM/RN,  quando o plano foi elaborado.

O Plano de Carreira para os praças propõe que o militar inicie como soldado com a possibilidade de atingir o posto de subtenente.