Em tudo, o prefeito Eider Medeiros quer tirar proveito e fazer promoção do seu nome e a conta quem paga é a prefeitura, ou melhor, o povo. Em vários velórios, nota-se uma coroa de rosa, enviada pelo prefeito Eider e a primeira-dama, Jaqueline Medeiros, até aí tudo bem, se a coroa fosse paga o dinheiro do casal.
Mas no seguinte, alguém da funerária ou da prefeitura vai até a casa do parente, para pegar os documentos, para fazer empenho e a prefeitura pagar a coroa que foi ofertada pelo casal. Suspeita-se que em alguns casos, o empenho é do serviço de velório completo, onde há pessoas que já pagam planos funerários, não precisando da prefeitura.
É a segunda vez que o prefeito usa o sentimento das pessoas para se promover, a primeira vez foi quando fez uma pequena reforma no cemitério público e gastou nada mais, nada menos do que R$ 75 mil só com fogos de artifício.
Impessoalidade
Segundo o professor de Direito, Leandro Cadenas o Princípio da Impessoalidade alerta para os gestores públicos tomarem cuidado com promoção pessoal. “A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.” diz o professor de Direito Administrativo.
A atitude do prefeito em divulgar o nome dele e da esposa já configura uma promoção pessoal e não deveria ser pago com dinheiro público.
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