A discussão em torno do fim das sacolas plásticas convencionais nos supermercados do Rio Grande do Norte continua emperrada. Em maio do ano passado, a Associação dos Supermercados do RN (Assurn) se engajou na questão e dois projetos de lei chegaram a ser apresentados na Câmara Municipal de Natal e Assembleia Legislativa, porém o movimento parou por aí.
Os danos causados ao meio ambiente pelo uso indiscriminado do material é o principal argumento da Assurn, entretanto o assunto envolve outros personagens no enredo, como a indústria do plástico e o próprio consumidor.
Para a Assurn, a substituição das sacolas plásticas pelas chamadas biodegradáveis só é possível com a extinção das convencionais oferecidas gratuitamente nos supermercados.
Por outro lado, a indústria do plástico teme a aprovação de uma lei do gênero, que colocaria em risco a existência das fábricas e consequentemente os empregos de milhares de pessoas.
A pesquisa da Enviroment Agency mostra que sacolas feitas para serem reutilizadas mais de uma vez, como é o caso das biodegradáveis e retornáveis, costumam ter maiores impactos na fabricação. Para calcular a compensação ambiental dessas opções, a agência aponta que tudo depende do volume de reutilização.
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