domingo, 29 de setembro de 2013

NO DIA 25 DE SETEMBRO FOI COMEMORADO O DIA DO RÁDIO NO BRASIL


A data marca o nascimento de Roquete Pinto – o Pai do Rádio Brasileiro – que em 1923 fundou a primeira emissora do país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.

De lá pra cá, muita coisa mudou: das interferências e ruídos dos primeiros aparelhos de rádio (pesados, enormes e à válvula) aos pequenos, leves e modernos rádios de transistores.

Muitos chegaram a defender a tese de que o rádio estaria acabando. Porém o que vemos nos dias de hoje é que, mesmo com tanta tecnologia, o rádio continua firme e companheiro fiel de várias pessoas.

No meu ócio, nos meus momentos pungentes, o rádio sempre foi o meu fiel escudeiro. Será psicose essa paixão descomunal pelo rádio? Não sei. No meu tugúrio íntimo, nas minhas horas venturosas, não largo o rádio um só minuto.

A psicosfera que o rádio produz reiteradas vezes é um bálsamo para o coração. Se os mais afoitos, violentos, e de corações endurecidos ouvissem rádio, o comportamento seria redimido numa proporção descomunal.

Dia 25 de setembro é comemorado o dia do rádio, mas o rádio não tem dia. Ele preenche e humaniza as nossas ações perniciosas servindo de calmante para os momentos obsessivos de nossas vidas.

Fico a indagar: Marconi ou Roberto Landell, Landell ou Marconi quem fez a caixinha falar? Questiúnculas à parte, mas a voz foi transmitida pelo invento de Landell de Moura. Uma fase de encantamento nos tomou de sublimes alegrias, quando do surgimento do rádio a pilha.


Crianças hiatizando momentos de espanto e alegria perguntavam: de onde vem o som se o rádio não tem fio? O ser humano, para viver, necessita de sua bateria portentosa, que é o coração. E para matar a curiosidade da pivetada, tivemos que explicar o funcionamento do rádio portátil comparando-o ao corpo humano. Como toda criança tem um ar de curiosidade indagava: essas pilhas são para sempre? Não. O uso contínuo do rádio irá descarregá-la. E aí, indagou outra criança. Trocamos as pilhas e ele voltará a funcionar com a mesma potência dantes. Uma voz ao fundo dizia, que coisa maravilhosa, o homem é mesmo genial.

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