Ser
nordestino, é um ser um valente
Andar pelo
mato tangendo mutuca
Carregar
cedinho água de cumbuca
Cavar terra
dura pra botar a semente
É ter o seu
jeito sempre irreverente
Apesar das
feridas da mão calejada
É saber
quase tudo, sem saber de nada
Falar com
destreza o seu dialeto
Ter
sabedoria, mesmo analfabeto
Jantar com a
família cuscuz e coalhada
Hélio
Crisanto
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