O município
de Guamaré na busca pelo SELO UNICEF - edição 2013-2016 realizará mais uma ação
neste dia 20 de Novembro, dia da consciência negra. Os adolescentes do NUCA (Núcleo
de cidadania adolescente) irão realizar ações simultâneas em Guamaré e em Baixa do Meio.
Campanha "Por
Uma Infância Sem Racismo"
Seria
possível uma infância sem racismo?
Seria
possível termos todas as crianças de até 1 ano de idade sobrevivendo?
Seria
possível um Brasil com todas as crianças – sem faltar nenhuma delas – tendo seu
nome de família assegurado no registro civil de nascimento?
Seria
possível termos todas as crianças – sem faltar nenhuma delas – com acesso a
educação integral?
Seria
possível termos todas as crianças livres dos efeitos da discriminação racial?
Depende de nós!
A
discriminação racial persiste no cotidiano das crianças brasileiras e se
reflete nos números da desigualdade entre negros, indígenas e brancos.
Com a
campanha Por uma infância sem racismo, o UNICEF e seus parceiros fazem um
alerta à sociedade sobre os impactos do racismo na infância e adolescência e a
necessidade de uma mobilização social que assegure o respeito e a igualdade
étnico-racial desde a infância.
Programação em Baixa do Meio:
07h30- Pit stop nas escolas
Escolas:
Sebastiana Ricardo - Centro Infantil Maria do Socorro - Escola Estadual Nádia
Câmara
- Se
desligue do preconceito em 10 passos (folder da Unicef);
-
Apresentação de roda de capoeira;
-
Apresentação de musicas afro; PINTURA AFROS EM CAMISAS
08h00 - Blitz "Por uma infância
sem racismo, entre e defenda essa causa"
Local: Rodoviária de BAIXA DO MEIO
Programação em Guamaré:
13h30- Pit stop nas escolas
Escolas: Centro Infantil Olindina - José
Silvino - Francisca Freire - Benvinda
- Se
desligue do preconceito em 10 passos (folder da Unicef);
- Pintura
nos rosto das crianças afro; PINTURA AFROS EM CAMISAS.
15h00 - Blitz " Por uma infância
sem racismo, entre e defenda essa causa"
Local: Frente da Secretaria Municipal de
Obras
Dez maneiras de
contribuir para uma infância sem racismo:
01. Eduque
as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas
línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes
culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.
02. Textos,
histórias, olhares, piadas e expressões podem ser estigmatizantes com outras
crianças, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer –
contextualize e sensibilize!
03. Não
classifique o outro pela cor da pele; o essencial você ainda não viu.
Lembre-se: racismo é crime.
04. Se seu
filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apoie-o. Mostre-lhe que a diferença
entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos
igualmente. Toda criança tem o direito de crescer sem ser discriminada.
05. Não
deixe de denunciar. Em todos os casos de discriminação, você deve buscar defesa
no conselho tutelar, nas ouvidorias dos serviços públicos, na OAB e nas
delegacias de proteção à infância e adolescência. A discriminação é uma
violação de direitos.
06.
Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias
nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.
07. Valorize
e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à
diversidade étnico-racial.
08. Muitas
empresas estão revendo sua política de seleção e de pessoal com base na
multiculturalidade e na igualdade racial. Procure saber se o local onde você
trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso com seus colegas e
supervisores.
09. Órgãos
públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de
atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode
cobrar essa postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as
iniciativas nesse sentido.
10. As
escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas, as crianças e os
adolescentes estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas
e da população negra; e como enfrentar o racismo. Ajude a escola de seus filhos
a também adotar essa postura.
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