A Câmara Municipal de São Paulo gastou R$ 324 milhões em 2011, 16,5% mais do que os R$ 278 milhões desembolsados em 2010. Dividindo o valor por cada um dos 55 parlamentares, o peso no bolso do contribuinte é de R$ 490 mil por mês.
Os dados foram divulgados no fim do ano passado pelo presidente Casa, José Police Neto (PSD), durante a prestação de contas do Legislativo.
Segundo o balanço, o gasto anual com a verba de gabinete (dinheiro destinado ao pagamento dos 18 assessores de cada vereador e despesas com correio) chegou a R$ 7,1 milhões. O montante representa um crescimento 18% na comparação com os R$ 5,9 milhões de 2010.
Com relação à produtividade, os parlamentares aprovaram 121 projetos em segunda votação. Do total, 54 foram enviados pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD). Entre as propostas estão reajustes de salários para os próprios vereadores, para o prefeito, secretários, subprefeitos e chefes de gabinete. Em alguns casos, o aumento chega a 236%.
Police Neto afirma que os gastos não são excessivos. Segundo ele, houve uma economia de R$ 100 milhões, valor que será investido em educação e saúde. Ele também afirma que os R$ 324 milhões foram destinados para o funcionamento de toda a Casa, desde o pagamento de energia elétrica até ações de redução do consumo de papel.
Para o presidente da Casa, projetos importantes foram votados. “Aprovamos o alvará condicionado, que fortalecerá a atividade econômica”.
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