Quando leio alguns artigos, notas em colunas ou entrevistas de políticos, tenho a sensação de que muitos deles gostariam que voltasse a vinculação total de votos, a exemplo da imposição da ditadura em 1982.
Naquela época o governo militar obrigou que o voto do eleitor somente poderia ser dado a uma mesma coligação, de cima abaixo, amarrando interesses, engessando conveniências nos Estados e municípios.
Um país do tamanho do Brasil, com a diversidade completa que apresenta, cultural, econômica, social, educacional etc, torna impraticável nos dias de hoje se fazer a mesma coligação eleitoral em todo o país, mesmo em eleições presidenciais.
Haverá sempre resistências, dissidências, outras preferências. Em 1982, por não concordar com a imposição da ditadura, o deputado federal Vingt Rosado lançou o "voto camarão", onde pediu ao eleitor - e foi atendito - que jogasse fora a cabeça da chapa.
Naquela época o governo militar obrigou que o voto do eleitor somente poderia ser dado a uma mesma coligação, de cima abaixo, amarrando interesses, engessando conveniências nos Estados e municípios.
Um país do tamanho do Brasil, com a diversidade completa que apresenta, cultural, econômica, social, educacional etc, torna impraticável nos dias de hoje se fazer a mesma coligação eleitoral em todo o país, mesmo em eleições presidenciais.
Haverá sempre resistências, dissidências, outras preferências. Em 1982, por não concordar com a imposição da ditadura, o deputado federal Vingt Rosado lançou o "voto camarão", onde pediu ao eleitor - e foi atendito - que jogasse fora a cabeça da chapa.
Fato histórico que irritou até ao ditador João Batista de Figueredo, que chegou a anunciar: estava em Mossoró pra comer camarão "com cabeça e tudo".
Pois é, sem a força impositiva da época, de vez em quando surgem porta vozes do engessamento. Em eleições municipais este processo de dificultar a repetição das alianças nacionais torna-se ainda mais agudo.
Os interesses regionais são muito fortes. PT e PMDB, os sócios majoritários da aliança nacional, não terão condições de repetir em todos os municípios do país a mesma aliança.
Nem aqui, nem no Rio Grande do Sul, no Paraná ou no Acre. É impossível não se repetir a salada de letras, cada município com o seu gosto e o seu tempero próprio.
Pois é, sem a força impositiva da época, de vez em quando surgem porta vozes do engessamento. Em eleições municipais este processo de dificultar a repetição das alianças nacionais torna-se ainda mais agudo.
Os interesses regionais são muito fortes. PT e PMDB, os sócios majoritários da aliança nacional, não terão condições de repetir em todos os municípios do país a mesma aliança.
Nem aqui, nem no Rio Grande do Sul, no Paraná ou no Acre. É impossível não se repetir a salada de letras, cada município com o seu gosto e o seu tempero próprio.
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