Quando um jogador para de render jogando no exterior, ele rapidamente volta pro Brasil, com salários altíssimos e jogando em um time grande. Essa história tem se repetido diversas vezes com diversos jogadores, mostrando a queda de jogadores que antigamente tinham um potencial incrível.
Eu como Flamenguista, mas escrevo sempre procurando ser imparcial. O time não está atravessando uma fase muito boa, e puxando o bonde está nada mais nada menos que Ronaldinho Gaúcho.
Ronaldo atravessou o auge da sua carreira jogando pelo Barcelona até parar de render no time, partindo pra Itália, jogando pelo Milan. O que veio antes do Barcelona não importa no momento. No Milan viveu altos e baixos, alternando entre boas partidas e ruins. Até que não quiseram mais ele por lá e o cara veio parar no Flamengo.
Até então, financeiramente seria um achado para clube, afinal queriam ganhar dinheiro explorando a imagem do jogador. Chegamos ao primeiro erro: Que imagem? O cara saiu da Europa por estar jogando mal, quem vai querer pagar pra usar o Ronaldinho em uma propaganda ou outra? Com que moral ele estava?
Enfim, a tentativa de explorar a imagem do jogador foi em vão, até hoje não arrecadaram. Sem contar que vacilaram com a Traffic e agora tem de pagar o salário integral do cara que não está jogando nada. Tá sendo um prejuízo incrível, sem contar que não é só ele que não tá jogando nada, é o coletivo que não tá saindo, mas salvo Vagner Love que tem chamado a responsabilidade nos últimos jogos, Ronaldinho que é o capitão, não tem feito o mesmo. Fica esperando a bola chegar no pé, pra arriscar um ou outro drible de efeito e perder a bola.
Ronaldinho já está trintão, compreendo que ele não vai dar aqueles piques que dava quando jogava pelo Barcelona, afinal, o corpo não aguenta mais. Mas o que queremos é aquele Ronaldinho que jogou bem alguns jogos no ano passado, aquele Ronaldinho do inesquecível jogo contra o Santos. Queremos um Ronaldinho que chame a responsabilidade, que jogue pro time, pro coletivo, pra que o time avance e chegue até onde os projetos mandam: o topo das competições nacionais e internacionais.
Espero que ele cale minha boca e jogue muito, fazendo não só eu, mas também os críticos ficarem calados quanto a sua atuação.
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