Advogado atribui o crime a amigo do goleiro e a um policial civil
Um ano e sete meses após o desaparecimento da modelo Eliza Samudio, a defesa do goleiro Bruno admitiu, pela primeira vez, que o corpo da ex-amante do atleta foi devorado por cachorros. A revelação foi feita ontem pelo advogado de Bruno à ‘TV Folha’. Rui Caldas Pimenta sustenta que o crime foi cometido pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, e que foi Luiz Henrique Romão, o Macarrão, melhor amigo do ex-jogador do Flamengo, quem levou a jovem até o assassino. O atleta é acusado de participar do homicídio.
De acordo com o advogado, Eliza, que estava no sítio de Bruno em Esmeraldas (MG) junto com o filho, teria pedido dinheiro ao goleiro dizendo que iria para São Paulo. Bruno, que seria pai do menino, teria dado R$ 30 mil para que o amigo Macarrão acompanhasse Eliza Samudio até a rodoviária, pois já era noite. Mas agindo à revelia de Bruno, Macarrão teria levado a jovem até Bola. “Executaram a moça. Mataram mesmo. Jogaram pra cachorro. Isso é tudo verdade”, garante Pimenta.
De acordo com o advogado, Eliza, que estava no sítio de Bruno em Esmeraldas (MG) junto com o filho, teria pedido dinheiro ao goleiro dizendo que iria para São Paulo. Bruno, que seria pai do menino, teria dado R$ 30 mil para que o amigo Macarrão acompanhasse Eliza Samudio até a rodoviária, pois já era noite. Mas agindo à revelia de Bruno, Macarrão teria levado a jovem até Bola. “Executaram a moça. Mataram mesmo. Jogaram pra cachorro. Isso é tudo verdade”, garante Pimenta.
CASA DE MATAR
O local seria conhecido como ‘casa de matar’ e ficaria no centro de treinamento do Grupo de Resposta Especial (GRE), uma unidade de elite da Polícia Civil de Minas. O ex-policial também seria integrante de grupo de extermínio. A defesa de Bruno vai se basear nessa versão, parecida com a do inquérito.
O advogado já havia alegado que Macarrão era homossexual e que teria cometido o crime por amor ao ex-jogador. Oito pessoas foram denunciadas. Entre elas, um primo adolescente do atleta, que cumpre medida socioeducativa. Bruno, Macarrão e os demais aguardam julgamento. O corpo de Eliza jamais apareceu.
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