terça-feira, 20 de março de 2012

BRASILEIRO É MORTO POR POLICIAIS NA AUSTRÁLIA, DIZ JORNAL


Rapaz foi atingido por disparos de arma de choque.
Caso acendeu debate sobre uso de tasers

Um turista brasileiro, de 21 anos, morreu em Sydney, na Austrália, após ser  perseguido por seis policiais, informou o jornal Sydney Morning Herald. O diário publicou, em seu site, imagens de câmeras de segurança que mostram um homem correndo até receber o impacto de uma taser - supostamente uma arma não-letal, que paralisa por meio de choque - disparada por um dos policiais. Segundo testemunhas, o rapaz caiu, começou a se debater e pediu socorro. Mais três disparos teriam sido feitos com a arma. E o brasileiro morreu em seguida.

A identidade do rapaz não foi revelada. Também não se sabe há quanto tempo ele estava no país. O fato acendeu o debate sobre o uso da arma não-letal. O premiê Barry O'Farrell, porém, reafirmou a importância da taser no trabalho da polícia local. "É preocupante que tenha havido uma morte", afirmou. "Mas devemos aguardar as investigações" De acordo com o diário, o incidente está sendo apurado pelo departamento de homicídio.
O motivo da perseguição não foi totalmente esclarecido. Segundo as primeiras informações, os policiais teriam desconfiado de alguma atitude do rapaz, que indicaria que ele estava sob o efeito de drogas - e tentaram abordá-lo. A polícia diz ainda suspeitar que o brasileiro esteja envolvido em um "episódio" ocorrido em uma loja de conveniências pouco antes da perseguição.
A polícia, segundo o jornal, já teria entrado em contato com familiares da vítima, mas disse que ainda não foi feita uma identificação formal. A reportagem acrescenta que deveriam ser realizados exames toxicológicos e uma autópsia ainda nesta segunda.  
O consulado brasileiro em Sydney, segundo a assessoria de imprensa do Ministério de Relações Exteriores no Brasil, já está em contato com autoridades australianas que investigam o caso. Até então, o Itamaraty não tinha recebido a confirmação por parte do governo da Austrália da morte do brasileiro no país.

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