terça-feira, 20 de março de 2012

ASSISTENCIALISMO ELEITORAL: UM MAL A SER COMBATIDO.



Por Dias (Meu Jovem)*
Em: Blog Onda Vermelha
Na aproximação das eleições, fica fácil observar a prática danosa do assistencialismo eleitoral. Pessoas, possíveis candidatos, dizendo-se “preocupadas” e “bondosas” com a população mais carente, iniciando-se assim de forma descarada a aplicação do assistencialismo eleitoral.

Isto tudo só é possível, devido à ausência do poder público para resolver as necessidades básicas da população carente.

Esta prática assistencialista vem sendo cada vez mais utilizada como moeda de troca por uma grande parcela de políticos que desejam chegar ao poder, e pelos que querem manter-se no cargo.

A falta destas políticas públicas deixa os cidadãos desarmados, vulneráveis às vicissitudes de um cotidiano caótico, sobretudo nas áreas mais pobres, entre as famílias de baixa renda ou entre aqueles que vivem abaixo da linha da pobreza.

O assistencialismo eleitoral prospera, junto às camadas mais carentes da população, aquelas que mais precisam de políticas públicas e não encontram, políticas estas que viriam para suprir às suas necessidades básicas de saúde, de alimentação, de habitação, de educação e de lazer. São aí que estas pessoas que dizem “preocupadas” e “bondosas” montam suas estratégias, distribuindo cestas básicas, sopas, patrocinando eventos beneficentes, pagando papel de luz e água entre outras “bondades”. Com isso, ganham a simpatia da população, ficando evidente que a gratidão do eleitor será recompensada no dia da eleição em forma de voto.

Este mal tem que ser combatido.

* Dias (Meu Jovem) é Presidente do Partido dos Trabalhadores de Guamaré.

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