TEN-CEL ALARICO |
65,2% dos natalenses apontam segurança pública como o maior problema da cidade; na pesquisa anterior esse número era de 44,6%.
Aumentou a sensação de insegurança entre os natalenses. Esse foi um dos resultados da pesquisa de avaliação administrativa, política e de aspectos gerais de Natal da Consult/Sinduscom divulgados nessa terça-feira (3), pelo Sindicato da Construção Civil. Segundo a pesquisa mesmo com o reforço policial e a intensificação das operações de combate ao tráfico de drogas e roubos a ônibus, cresceu o número de entrevistados que apontaram a segurança pública como o maior problema da cidade.
Na semana passada, 1.000 natalenses, de 44 bairros, grupamentos de bairros ou conglomerados, foram perguntados quanto ao maior problema enfrentado hoje pela população, e 65,2% dos entrevistados apontaram a segurança pública como principal desafio; na pesquisa anterior, realizada em fevereiro, esse número era de 44,6%. Contudo, as áreas com as médias de renda familiares menores, tidas como periféricas e perigosas, foram as que menos reclamaram da insegurança. Na Zona Norte, 57,1%; e Zona Oeste, 62,2%.
O subcomandante do Policiamento Metropolitano, tenente coronel Alarico Azevedo, preferiu não opinar quanto aos bairros considerados mais perigosos em Natal pela Polícia Militar, apenas limitou-se a afirmar que a “mancha criminal” é sazonal e definida pelas denúncias da população. “A ausência ou os poucos registros de ocorrências nas Zonas Sul e Leste de Natal, podem transmitir à PM uma falsa sensação de segurança”, alertou.
O oficial também enfatizou a importância do registro das ocorrências e explicou que a distribuição do policiamento é feito de forma estratégica, baseado nos dados estatísticos dos registros feitos através do 190 ou nas delegacias. “Sempre reforçamos as áreas onde há uma incidência maior de ocorrências. Ora temos mais ocorrências em determinado bairro ora em outro, e assim redistribuímos nosso efetivo”.
Na semana passada, 1.000 natalenses, de 44 bairros, grupamentos de bairros ou conglomerados, foram perguntados quanto ao maior problema enfrentado hoje pela população, e 65,2% dos entrevistados apontaram a segurança pública como principal desafio; na pesquisa anterior, realizada em fevereiro, esse número era de 44,6%. Contudo, as áreas com as médias de renda familiares menores, tidas como periféricas e perigosas, foram as que menos reclamaram da insegurança. Na Zona Norte, 57,1%; e Zona Oeste, 62,2%.
O subcomandante do Policiamento Metropolitano, tenente coronel Alarico Azevedo, preferiu não opinar quanto aos bairros considerados mais perigosos em Natal pela Polícia Militar, apenas limitou-se a afirmar que a “mancha criminal” é sazonal e definida pelas denúncias da população. “A ausência ou os poucos registros de ocorrências nas Zonas Sul e Leste de Natal, podem transmitir à PM uma falsa sensação de segurança”, alertou.
O oficial também enfatizou a importância do registro das ocorrências e explicou que a distribuição do policiamento é feito de forma estratégica, baseado nos dados estatísticos dos registros feitos através do 190 ou nas delegacias. “Sempre reforçamos as áreas onde há uma incidência maior de ocorrências. Ora temos mais ocorrências em determinado bairro ora em outro, e assim redistribuímos nosso efetivo”.
DEL ALBÉRICO NOBERTO |
Outro que questionou os números da Zona Norte foi o diretor do Policiamento de Natal e da Grande Natal, delegado Albérico Noberto. Para ele, mesmo sendo a área com o menor percentual de reclamações (57,1%), os bairros da Zona Norte são os mais perigosos de Natal.“Por causa do poder aquisitivo mais elevado, as ocorrências, pontuais, que ocorrem nas Zonas Sul e Leste repercutem mais e isso causa uma maior comoção das pessoas. Porém é a Zona Norte que merece uma atenção maior da Polícia Civil”.
E ainda que os entrevistados não tenham atribuído a sensação de insegurança na cidade a problemas de estrutura física precária ou mesmo a ausência de delegacias nos bairros, a falta de pessoal e a impunidade dos criminosos, o delegado foi taxativo em afirmar que estes são os principais limitadores da Polícia Civil, na capital.
A pesquisa de opinião foi realizada do dia 29 a 31 de março, e registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo RN 00009/2012 – TSE – TER.
E ainda que os entrevistados não tenham atribuído a sensação de insegurança na cidade a problemas de estrutura física precária ou mesmo a ausência de delegacias nos bairros, a falta de pessoal e a impunidade dos criminosos, o delegado foi taxativo em afirmar que estes são os principais limitadores da Polícia Civil, na capital.
A pesquisa de opinião foi realizada do dia 29 a 31 de março, e registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo RN 00009/2012 – TSE – TER.
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