segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

UM PARAÍSO CHAMADO DIOGO LOPES


Entrada da Barra de Diogo Lopes

Entrada de Diogo Lopes

Varal de Voador à Secar

Rio de Diogo Lopes Visto das Dunas

Futebol na Água

Um Dos Mais Belos Por do Sol do Litoral

Rua da Entrada (Campo Santo)

Ioles de Pescaria e a Vista de Sertãozinho

Por Alex Gurgel
Jornalista | alexgurgel@msn.com

As tardes em Diogo Lopes são azuis de propósito. A pequena Vila de pescadores com seu areado de casas casadas, coladinha, abraça toda a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Ponta do Tubarão com uma variedade ambiental impressionante: mar, mangue, restinga, rio, dunas, falésias, coqueirais, caatinga, tabuleiros e lagoas.

Intocáveis no leito do estuário, os mangues que circundam as águas são cenários para reprodução de cavalos marinhos e desova do caranguejo Uçá. Por trás da pequena comunidade de Sertãozinho, as dunas móveis formam grandes falésias que encontram a caatinga, separando o sertão e o mar numa cena única, mágica.

Distante 35 km distante de Macau e 230 km da capital potiguar, Diogo Lopes é um paraíso conhecido por poucos potiguares. A comunidade tem a consciência do manejo correto da natureza e só trabalha com projetos produtivos para a pesca e para o turismo ecológico, visando o “desenvolvimento sustentável”.

A Origem de Diogo Lopes

De acordo com a historiografia popular, o povoado de Diogo Lopes teve sua origem com os irmãos portugueses Diogo e Gaspar Lopes que aportaram no Rio Tubarão, em data incerta. Diogo Lopes permaneceu na localidade, enquanto Gaspar partiu para o sertão.

Até os anos 70, existia uma trilha carroçável ligando Diogo Lopes à Macau, mas era intransitável durante épocas de inverno ou nas grandes marés. Quando foi confirmada a produção de petróleo no campo terrestre, a Petrobrás nivelou e asfaltou as estradas da região. Hoje, Diogo Lopes abriga uma população em torno de 6 mil habitantes.

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