O Partido
dos Trabalhadores não descarta a possibilidade de lançar a deputada federal
Fátima Bezerra (PT) ao governo do Estado. “É uma hipótese. Eu acho que nós não
podemos descartar a possibilidade de Fátima ir para o governo, porque é o nome
mais construído, está muito bem aceita na população e se não surgir uma
candidatura forte o suficiente e que não atenda aos interesses do nosso
programa, nós temos que lançar uma candidatura”, afirmou o vereador Hugo Manso
(PT), durante entrevista no “RN em Debate” (segunda a sexta, 12h15, TV União).
Segundo o
petista, a querela interna no PT, envolvendo a sucessão na presidência do
Diretório Estadual, foi “superada” com a definição do PT nacional, que
reconheceu a vitória de Eraldo Paiva, atual presidente do partido, como
candidato eleito no Processo de Eleições Diretas (PED) do PT desde ano. A
partir de agora, Hugo espera que o PT foque na sucessão de 2014, visando
construir uma chapa forte, seja com parceiros, seja “puro sangue”. Ainda
segundo Hugo Manso, o próprio Mineiro também é opção como candidato ao governo
do Estado.
“Temos duas
possibilidades: Manter Fátima para o Senado e lançar Mineiro para o governo,
porque Mineiro também se coloca muito bem na disputa para o Executivo”, disse.
“O problema é que nós colocarmos os dois principais dirigentes nossos – os dois
têm mandatos de deputado – na disputa majoritária, nós corremos o risco de
fragilizar as chapas proporcionais. Então, na minha maneira de ver, se nós
tivermos Mineiro na majoritária, temos que ter Fátima na proporcional e
vice-versa; se Fátima for para a majoritária, manter Mineiro na proporcional”,
diz.
Quanto à
chapa puro sangue, Hugo Manso diz, porém, considerar “difícil apostar todas as
fichas” em uma candidatura ao governo e ao Senado sem parcerias. “O mais lógico
é que a gente faça coligações. Então a coligação pode se dar com Fátima para o
governo e outro partido indicando o Senado ou o contrário; o problema é que
ainda não surgiu uma candidatura ao governo que atenda a esse interesse nosso,
do ponto de vista, inclusive, do programa, porque o candidato ao governo ele
expõe um programa, e nós temos que fazer um programa contundente contra a
administração de Rosalba, contundente contra os desmandos, o caos
administrativo que nós vivemos e sintonizado com o projeto de Dilma. Então,
essa candidatura pode surgir de outro partido? Claro que pode, mas até o
momento não surgiu”, disse.
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