terça-feira, 17 de dezembro de 2013

HUGO: “NÃO PODEMOS DESCARTAR FÁTIMA BEZERRA PARA O GOVERNO”


O Partido dos Trabalhadores não descarta a possibilidade de lançar a deputada federal Fátima Bezerra (PT) ao governo do Estado. “É uma hipótese. Eu acho que nós não podemos descartar a possibilidade de Fátima ir para o governo, porque é o nome mais construído, está muito bem aceita na população e se não surgir uma candidatura forte o suficiente e que não atenda aos interesses do nosso programa, nós temos que lançar uma candidatura”, afirmou o vereador Hugo Manso (PT), durante entrevista no “RN em Debate” (segunda a sexta, 12h15, TV União).

Segundo o petista, a querela interna no PT, envolvendo a sucessão na presidência do Diretório Estadual, foi “superada” com a definição do PT nacional, que reconheceu a vitória de Eraldo Paiva, atual presidente do partido, como candidato eleito no Processo de Eleições Diretas (PED) do PT desde ano. A partir de agora, Hugo espera que o PT foque na sucessão de 2014, visando construir uma chapa forte, seja com parceiros, seja “puro sangue”. Ainda segundo Hugo Manso, o próprio Mineiro também é opção como candidato ao governo do Estado.

“Temos duas possibilidades: Manter Fátima para o Senado e lançar Mineiro para o governo, porque Mineiro também se coloca muito bem na disputa para o Executivo”, disse. “O problema é que nós colocarmos os dois principais dirigentes nossos – os dois têm mandatos de deputado – na disputa majoritária, nós corremos o risco de fragilizar as chapas proporcionais. Então, na minha maneira de ver, se nós tivermos Mineiro na majoritária, temos que ter Fátima na proporcional e vice-versa; se Fátima for para a majoritária, manter Mineiro na proporcional”, diz.


Quanto à chapa puro sangue, Hugo Manso diz, porém, considerar “difícil apostar todas as fichas” em uma candidatura ao governo e ao Senado sem parcerias. “O mais lógico é que a gente faça coligações. Então a coligação pode se dar com Fátima para o governo e outro partido indicando o Senado ou o contrário; o problema é que ainda não surgiu uma candidatura ao governo que atenda a esse interesse nosso, do ponto de vista, inclusive, do programa, porque o candidato ao governo ele expõe um programa, e nós temos que fazer um programa contundente contra a administração de Rosalba, contundente contra os desmandos, o caos administrativo que nós vivemos e sintonizado com o projeto de Dilma. Então, essa candidatura pode surgir de outro partido? Claro que pode, mas até o momento não surgiu”, disse.

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