Juliana
Menezes, cantora potiguar e colaboradora da Caixa Econômica Federal, estará em
Belém/PA entre os dias 4 e 6 de dezembro para defender o Rio Grande do Norte na
etapa Brasil do 10º Festival Nacional de Música dos Empregados da Caixa
(Fenec), evento promovido pela própria instituição financeira a cada dois anos.
A cantora interpretará a canção “Pássara”, composta por José Gaudêncio
Torquato, compositor potiguar e também colaborador da CEF. A canção é inédita e
foi uma das 25 músicas selecionadas nas etapas regionais do concurso – Natal
sediou em setembro último.
A ex-aluna
da Escola de Música da UFRN canta profissionalmente há 10 anos, com
participações em gravações de Mirabeau, Cleudo, Sueldo Soares e Joca Costa.
Também participou do Chuva de Balas no País de Mossoró e o Auto de Natal. A
cantora define seu gênero de trabalho como MPB, e tem presença constante em
restaurantes da capital, entre eles: Rio, Maranello, Guinza, Jobim, com
influências que passam por Chico Buarque (interpretado em um especial, em
2012), Gal Costa, Maria Betânia, Elis Regina e Leila Pinheiro, além da bossa
nova e Música Popular Brasileira.
“Cada Estado
terá um representante. É minha primeira experiência em festival, e logo um em
nível nacional. Vai ser bacana cantar para um público diferente, sem dúvida uma
experiência profissional muito válida”, diz Juliana, que aos 34 anos escuta
rock brasileiro dos anos 1980, sobretudo Lulu Santos, Kid Abelha e Capital
Inicial, e começou a cantar após o convite do irmão mais novo para participar
de um trabalho da faculdade. “Ele é formado em canto e tinha que gravar em um
megafone. Desde então eu não parei de cantar”. No entanto, foi aos oito, nove
anos que a assistente pleno do setor jurídico da Caixa exercitou a voz pela
primeira vez numa igreja evangélica que frequentava com a família.
“Também foi
uma experiência [cantar na igreja] muito enriquecedora. A música gospel tem uma
riqueza melódica e harmônica muito grande, isso ajudou em meu estilo de interpretação”.
Juliana chega à capital paraense dois dias antes do festival para gravar a
faixa no CD promocional do evento. Deixará em casa o marido e a filha Beatriz,
de 14 anos, com quem exerce influência de forma natural. “Ele é bem eclética.
Por sempre ouvir no carro, gosta de Djavan, do próprio Chico e de Caetano. Mas
não deixa de ouvir coisas da idade dela, como Demi Lovato e One Direction” –
entre os irmãos existem pianistas, clarinetistas, enquanto a mãe toca flauta
transversal.
Seus planos
em estúdio serão expandidos, após a gravação em Belém. Para 2014 ela almeja
reunir canções autorais para lançar seu primeiro álbum solo. Amigos
compositores começaram a enviar material, o que tem animado a ideia. “Já existe
algo planejado nesse sentido. Quero que seja todo autoral, de músicas inéditas.
Aqui no Estado tem ótimos compositores. Acho que teremos algo no ano que vem”.
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