O Supremo
Tribunal Federal (STF) se prepara para julgar o esquema do mensalão mineiro no
primeiro semestre de 2014, ano de eleições presidenciais. O esquema é apontado
pelo Ministério Público (MP) como embrião da Ação Penal 470, que resultou na
prisão de líderes do PT em novembro, como o ex-ministro José Dirceu, o
ex-presidente do partido, deputado licenciado José Genoino e o ex-tesoureiro da
sigla Delúbio Soares.
A nova ação,
que deve ser levada a julgamento no primeiro semestre do ano que vem pelo
ministro Luís Roberto Barroso, relator do processo, envolve o ex-presidente do
PSDB-MG Eduardo Azeredo. Ele foi acusado de peculato e lavagem de dinheiro para
financiar sua campanha à reeleição ao governo do Estado em 1998.
Outro
político mineiro que responde ao processo é o senador Clésio Andrade (PMDB).
Ambos foram delatados pelo empresário Marcos Valério, também delator do outro
mensalão, que culminou em sua condenação e na sua prisão junto com Dirceu,
Genoino e Soares.
De acordo
com o Supremo, todas as testemunhas de acusação e de defesa já foram ouvidas
pelo relator do processo.
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