As redes
sociais serão o diferencial da campanha eleitoral de 2014. E a presidente Dilma
Rousseff está atenta. Nesta semana, a presidente lançou a página do Palácio do
Planalto no Facebook. Outro exemplo é que, em setembro, Dilma retomou a
utilização do seu microblog – esquecido desde dezembro de 2010. “A presidente
está usando a principal vantagem de quem está no poder – comunicar seus feitos
para a população”, avalia o especialista em marketing, Gabriel Rossi.
O
especialista avalia que o Facebook é uma ferramenta chave neste processo por
dois motivos. “Primeiro: cada vez mais internautas estão utilizando esta rede
social como uma internet dentro da internet, ou seja, realizam boa parte das
atividades virtuais lá dentro. E, em segundo lugar, diferente do Twitter, o
Facebook permite uma interação mais aprofundada, de estreitamento de laços e
discussão de ideias.”
No entanto,
Rossi alerta que há riscos que devem ser considerados. O maior legado das
manifestações do meio do ano foi deixar o eleitor ainda mais inquisitivo,
cínico e cético em relação à classe política. “Este perfil demonstra que não
basta estar no Facebook. É necessário entender o comportamento do eleitor, manter
o diálogo com ele e humanizar esta relação. A grande verdade é que as equipes
de marketing dos políticos brasileiros ainda menosprezam as redes sociais e não
atuam com profissionalismo.”
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