Casa-da-mãe-joana é uma expressão de língua portuguesa que significa o lugar ou situação onde vale tudo, sem ordem, onde predomina a confusão, a balburdia e a desorganização.
Sua origem remonta ao século XIV.
Ensina Câmara Cascudo que a expressão se deve a Joana, cujo nome completo se desconhece, que viveu na Idade Média entre 1326 e 1382 e foi rainha de Nápoles e condessa de Provença.
Teve uma vida atribulada e em 1346 passou a residir em Avignon, na França, segundo alguns autores por ter se envolvido em uma conspiração em Nápoles de que resultou a morte de seu marido, segundo outros por ter sido exilada pela Igreja por causa de sua vida desregrada e permissiva.
Em 1347, aos 21 anos, Joana regulamentou os bordéis da cidade onde vivia refugiada.
Uma das normas dizia: “o lugar terá uma porta por onde todos possam entrar.”
Transposta para Portugal, a expressão paço-da-mãe-joana virou sinônimo de prostíbulo.
Trazida para o Brasil, o termo paço, por não ser da linguagem popular, foi substituído por casa e serviu, por extensão, para indicar o lugar ou situação em que cada um faz o que quer, onde imperam a desordem, a desorganização.
Sua origem remonta ao século XIV.
Ensina Câmara Cascudo que a expressão se deve a Joana, cujo nome completo se desconhece, que viveu na Idade Média entre 1326 e 1382 e foi rainha de Nápoles e condessa de Provença.
Teve uma vida atribulada e em 1346 passou a residir em Avignon, na França, segundo alguns autores por ter se envolvido em uma conspiração em Nápoles de que resultou a morte de seu marido, segundo outros por ter sido exilada pela Igreja por causa de sua vida desregrada e permissiva.
Em 1347, aos 21 anos, Joana regulamentou os bordéis da cidade onde vivia refugiada.
Uma das normas dizia: “o lugar terá uma porta por onde todos possam entrar.”
Transposta para Portugal, a expressão paço-da-mãe-joana virou sinônimo de prostíbulo.
Trazida para o Brasil, o termo paço, por não ser da linguagem popular, foi substituído por casa e serviu, por extensão, para indicar o lugar ou situação em que cada um faz o que quer, onde imperam a desordem, a desorganização.
Uma variante da expressão é cu-da-mãe-joana.
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