Iruvane Miranda
Sou eu, sou flor-mulher, sou tua!
Plácida e serena, ferina e irreverente.
Sou louca, mansa e prudente.
Sou a essência do amor, sou a mulher mais pura!
Sou flor-mulher a espargir a vida,
irradiando amor, assinando a própria sina,
de ser a Eva pecadora ou virgem pura.
Mas sempre a transbordar o mais profundo eu, vivendo a vida.
Não quero o mundo a meus pés, só quero o mundo!
Em troca, dou-te meu eu-mulher, insana e sábia!
Bebe-me! Sou néctar e vinho!
Mas guarda para te, o real sentido do que vês em mim.
Nada me cobres, pois eu sou a vida,
que a todos é dada sem cobranças.
Vive-me assim, no louco desvario e me sente assim,
plácida e serena, ferina e irreverente!
Sou uma mulher, apenas! Sou a flor da vida!
(Para todas as mulheres que se identificarem com este poema).
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