Eu sou a rosa negra.
A rosa noturna.
Às vezes, azul de tão negra.
Às vezes, rubra de tão branca.
Eu sou a rosa negra.
A impossível rosa
sempre presente.
A potente rosa,
inatual e sensível.
Claro enigma,
pedra no caminho,
eu sou a rosa negra.
Ideal e pensável,
Imune ao tempo,
Inexistente.
Eu sou a rosa negra cultivada
no secreto jardim.
A rosa anárquica e mística.
A rosa da rosa,
acabada e pronta.
Por: Antonio Caetano
Em: Poetas Vivos
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