Surgida de uma costela
É o que conta a história
Eu particularmente não creio
Senão não seria tão bela
Há um magnetismo em sua derme
Que nos atrai e prende
Absorve-nos e surpreende
Que não descobrimos o cerne
É as vezes doce como mel
Outras azeda como fel
Mas não importa o sabor
Revoluciona no amor
Faz sempre o que quer
E nos induz a querer
O bem me quer
Sem mal me quer
Sabe dirigir o condutor
Para o caminho que deseja
Fazendo dele presa
Da fantasia de pretenso ator
As vezes somos gatos, noutras sapatos
Passamos por patos
Mas a grande atração
Nos hipnotiza e impede de ser leão
Morremos de amor em suas garras
O prazer nos seduz e agarra
Não resistimos a seu fascínio
E curvamo-nos a seu domínio
Tudo isso ainda é pouco
Para explicar esse viver louco
Sempre a idolatrar o que se quer
Apenas uma MULHER
Por: Arjofe
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