Além de ser uma ajuda
providencial em caso de demissão sem justa causa ou na aposentadoria, o Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pode ser uma boa alternativa para quem
quer comprar, construir ou reformar a casa própria. Com o dinheiro, que rende
apenas 3% ao ano mais a variação da Taxa Referencial (TR) — quase nada em
tempos de inflação nas alturas —, é importante o trabalhador avaliar se vale a
pena sacar os recursos que têm depositado para honrar parte de um financiamento
imobiliário, que têm juros mais altos, ou adquirir os materiais de construção
que permitirão a ampliação da moradia, visando o maior conforto da família.
É preciso, contudo, ficar bem
alerta: apesar de ser uma opção bastante conhecida — só neste ano, até maio,
mais de 260 mil pessoas sacaram o equivalente a R$ 2 bilhões do fundo para
comprar imóveis —, muita gente não conhece as exigências que deve cumprir para
usar o dinheiro da conta. O saldo, por exemplo, só pode ser resgatado após três
anos de contribuição ao FGTS — mesmo que os recursos venham de empresas
diferentes — e somente para adquirir imóveis avaliados em até R$ 500 mil, com
registro legal. No Distrito Federal, por exemplo, muitas casas e apartamentos
são construídos em áreas irregulares, principalmente em condomínios. Estão,
portanto, fora do âmbito do fundo.
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