Relatório
prevê que levará uma década até que níveis do gás
voltem a
ficar mais consistentes na atmosfera
Uma boa
notícia para o meio ambiente. Um relatório da ONU divulgado nesta semana
mostrou que a camada de ozônio está dando os primeiros sinais de recuperação
após anos de destruição. O elemento em nossa atmosfera é fundamental para a
proteção contra raios ultravioletas que causam câncer.
O estudo foi
publicado por pesquisadores da Organização Meteorológica Mundial (OMM) e pelo
Programa Ambiental da ONU (UNEP). Nele, é destacado que o buraco que aparece
anualmente sobre a Antártida também parou de crescer a cada ano. No entanto,
ainda levaria uma década até que a camada volte a ficar mais consistente.
Os
cientistas dizem que a recuperação se deve à determinação política para
eliminar progressivamente os gases clorofluorcarbonos (CFCs) que destroem o
ozônio, que antigamente eram disseminados por diversos produtos do cotidiano,
como desodorantes. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente (Pnuma), o Protocolo de Montreal de 1987, que regula emissão desses
gases, impediria dois milhões de casos de câncer de pele por ano até 2030, além
de ajudar a evitar danos à fauna, à agricultura, aos olhos das pessoas e a
sistemas imunológicos.
A
Organização Meteorológica Mundial (OMM), por sua vez, informou que o ozônio
deve se recuperar para o seu nível de 1980 até meados do século, ou um pouco
mais tarde para a Antártida, onde a camada ficava perigosamente fina a cada
ano.
A OMM diz
ainda que o progresso pode ser melhorado em até 11 anos se as reservas
existentes de substâncias que empobrecem a camada de ozônio – muitos delas
armazenadas em geladeiras velhas e extintores – forem destruídas.
(***) FONTE: O Globo
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