De janeiro a
maio, foram registrados cerca de 630 homicídios em todo o Rio Grande do Norte,
conforme dados do Conselho Estadual de Direitos Humanos. O número representa
66,18% do total de mortes violentas ocorridas no ano passado, quando 952
pessoas foram assassinadas no Estado. E os números reais podem ser ainda
maiores, já que a estatística é baseada apenas na contagem diária apresentada
pelo Instituto Técnico Científico de Polícia (Itep) em sua página na internet.
Para Marcos
Dionísio, diretor do Conselho, os números são muito elevados se compararmos com
o estado de São Paulo, por exemplo, que possui uma população estimada em 11,3
milhões de pessoas e que, até o final do mês de abril, tinha registrado 400
homicídios.
Marcos
Dionísio chamou a atenção também para os crimes relacionados a assaltos,
arrombamentos, invasões a residências e estabelecimentos comerciais e o furto e
roubo de veículos. Para ele, o alto índice desses tipos de ocorrências está
transformando a rotina das pessoas e modificando a qualidade de vida de todos,
já que a população foi obrigada a alterar seu comportamento, para evitar ser
vítima dos criminosos.
Marcos
acredita que, para reverter esse quadro negativo, é preciso investir em
Segurança Pública e também estimular uma maior integração entre as polícias
Militar, Civil e o Ministério Público e o Judiciário, para que eles possam
atuar de forma mais contundente e fortalecida contra a criminalidade.
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