Uma mulher
já estava há quase dois anos internada no hospital por causa de uma grave
doença. Ela era frequentemente visitada pelos seus dois filhos, um mais novo e
outro mais velho.
No horário
de visita do hospital, os filhos estavam conversando com a mãe. De repente, a
mãe começa a se sentir muito mal. Ela fica ofegante e desmaia. Os filhos chamam
os enfermeiros que lhes atendem prontamente. A mãe é levada, mas não resiste e
vai à óbito.
O médico
veio dar a notícia da morte da mãe. Um dos filhos, o mais novo, começa a chorar
descontroladamente, dizendo:
- Meu Deus,
por que levou a minha mãe? Eu a amava tanto! Por que me faz ter essa dor
senhor, por quê?
O outro
filho, chorando, também começou a orar, mas o fez em voz baixa, dizendo:
- Senhor,
apesar da minha dor, eu te agradeço ter levado a minha mãe, pois há mais de um
ano ela estava sofrendo muitíssimo aqui neste hospital com sua doença. Suas
dores eram muito intensas e sofridas, e foi melhor ela ter se libertado do jugo
desta moléstia e ter sido acolhida nos braços do divino. Tenho certeza que ela
teve uma vida muito longa e cumpriu sua missão.
Precisamos
sempre tomar cuidado para que o nosso egoísmo não seja como um venda em nossos
olhos e nos impeça de ver o que é melhor para o outro. O primeiro filho estava
pensando apenas nele e na saudade que teria de sua mãe. Ele pensava apenas na
dor da separação, mas não na dor da mãe sofrendo no hospital. O segundo pensou
em primeiro lugar no sofrimento da mãe no hospital, e mesmo com a tristeza
diante da morte de uma pessoa tão querida e amada, agradeceu o alívio da dor de
sua mãe.
Não
permita que o egoísmo te faça ver sempre as suas necessidades, as suas dores, e
não o bem estar do outro.
Autor: Hugo
Lapa
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