Pesquisa
MDA, contratada pela Confederação Nacional do Transporte, e divulgada ontem,
mostra que a presidente Dilma Rousseff ampliou a vantagem que tinha em relação
a Marina Silva no primeiro turno da corrida ao Palácio do Planalto. Dilma subiu
de 36% para 40,4% das intenções de voto. Marina oscilou de 27,4% a 25,2%, no
limite da margem de erro na comparação para a sondagem divulgada no dia 23 de
setembro. O candidato do PSDB, Aécio Neves, oscilou de 17,6% para 19,8%, também
no limite da margem de erro (2,2 pontos porcentuais).
No principal
cenário de disputa para segundo turno, Dilma venceria Marina por nove pontos de
vantagem. A petista tem 47,7% contra 38,7% da candidata do PSB. No levantamento
anterior, Dilma tinha 42% e Marina, 41%, em situação de empate técnico.
Na disputa
entre Dilma e Aécio, a presidente também ampliou a diferença e se reelegeria
com 49,1% contra 36,8% do tucano. A petista tinha 45,5% contra 36,5% do tucano.
Na pesquisa
espontânea, Dilma tem 36,7% das intenções de voto, seguida de Marina com 22,5%
e Aécio 17,5%. De acordo com a MDA, 80,8% dos consultados disseram que a
decisão é definitiva. Somente 18,5% admitiram mudar o voto. Dilma e Marina tem
o maior potencial para receber os votos dos 6,4% que se declararam indecisos.
A avaliação
positiva do governo melhorou um pouco. Subiu de 37,3% na pesquisa anterior para
41%. A negativa caiu de 25,1% para 23,5%.
A pesquisa
mostra que, para 63,3% dos entrevistados, a forma de atuar do próximo
presidente precisa mudar total ou parcialmente. Do total, 38,8% disseram que o
próximo presidente precisa mudar “a maioria das ações” e 24,5% afirmaram que é
preciso mudar “totalmente a forma atual de governar”.
De acordo
com a pesquisa CNT/MDA, 25,7% dos entrevistados pediram que a maioria das ações
seja mantida e 9,5% disseram que é preciso manter totalmente a forma atual de
governar. O porcentual dos que não souberam ou não responderam a pergunta somou
1,5%.
O porcentual
de entrevistados pela pesquisa que disse estar “muito interessado na eleição”
oscilou dentro da margem de erro e atingiu 23,6%. No último levantamento MDA,
divulgado na segunda-feira passada, 22, o índice era de 21,7%.
Dos
consultados, 29,9% declararam ter “interesse médio na eleição”, também uma
oscilação em relação à última sondagem (29,7%). Os que disseram estar “pouco
interessados” no pleito passaram de 29,8% na semana passada para 28% na atual
sondagem. Já o porcentual dos que afirmaram não ter “nenhum interesse” na
eleição oscilou de 18,5% para 18,3%. Apenas 0,1% não souberam ou não
responderam a pergunta.
Também
cresceu o percentual de eleitores que acreditam que a atual presidente será
reeleita: de 51,2% para 61%. Já o total de entrevistados que aposta na vitória
de Marina caiu de 29,2% para 21,6% e o percentual daqueles que acreditam que
Aécio será eleito presidente passou de 7,7% para 8,3%.
Foram
entrevistados 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 unidades federativas das
cinco regiões do País, nos dias 27 e 28 de setembro. A margem da pesquisa de
erro é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi
registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-00992/2014.
Ibope
Hoje à
noite, o Jornal Nacional da Rede Globo,
divulga mais uma pesquisa de intenção de
votos para presidente da República feita pelo Ibope. A pesquisa, encomendada
pelo jornal O Estado de S.Paulo e a TV Globo, revelará ainda os dados da
simulação de segundo turno, avaliação do governo e taxas de rejeição dos
candidatos. No início da noite desta terça-feira também está prevista uma nova
pesquisa do Datafolha.
Os últimos
levantamentos mostraram uma recuperação da presidente e candidata à reeleição
Dilma Rousseff (PT), simultaneamente a uma perda de fôlego de Marina Silva
(PSB) e a uma certa estabilidade de Aécio Neves (PSDB).
De acordo
com as pesquisas Ibope, Dilma passou 36% para 38% na semana passada; Marina
oscilou de 30% para 29%; e Aécio Neves permaneceu no patamar dos 19%. No
segundo turno, Dilma e Marina estavam empatadas em 41%.
Já o
Datafolha divulgado na sexta-feira (26), mostrou Dilma com 40% das intenções de
voto, três pontos acima da pesquisa anterior. Marina recuou três pontos e ficou
em 27%. Aécio oscilou um ponto, passando para 18%. Na simulação de segundo
turno, Dilma reverteu vantagem de Marina e abriu 4 pontos de vantagem.
A partir de
agora, a disputa fica mais acirrada pois existe a possibilidade de a presidente ganhar a eleição no primeiro
turno, coisa que não acontece desde 1998, quando foi aprovado o instituto da reeleição
para que o então presidente Fernando Henrique Cardoso pudesse dar
sequência à implementação das políticas
de consolidação do Plano Real. FHC deixou o governo com uma inflação anual de
12% e não conseguiu evitar a derrotad do PSDB para o petista Luiz Inácio Lula
da Silva.
As pesquisas
desta semana trarão um quadro mais próximo da realidade das ruas.
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