A Amazon é
uma gigante, referência mundial em e-commerce, que todos amamos e elogiamos.
Porém, seu CEO Jeff Bezos, acaba de ganhar um título não muito agradável. O
título: “O pior chefe do mundo”. O 3º congresso da Confederação Internacional
de Sindicatos, que aconteceu em Berlim, na Alemanha, conta com mais de 1,5 mil
representantes de 161 países e, pela internet, contou com votos de mais de 20
mil pessoas para escolher os piores comandantes das indústrias.
Em partes,
Bezos ficou no topo por tratar seus funcionários como se fossem robôs, segundo
Sharan Burrow, secretária-geral da CSI. “A empresa não esconde que em poucos
anos eles substituirão os trabalhadores por robôs”, diz ela, em comunicado.
Para a
secretária, “Jeff Bezos representa a desumanidade dos empregadores que promovem
o modelo corporativo norte-americano”. Sua empresa estaria “na vanguarda” no
que se refere a golpes de evasão fiscal e condições de trabalho difíceis.
Entre os
problemas estaria o fato de que os empregados de estoque são obrigados a andar
24 km por dia, o que faz com que ambulâncias estejam presentes regularmente do
lado de fora da empresa para recolher trabalhadores. Além disso, Sharan afirma
que os empregados da Amazon são forçados a usar um bracelete que monitora todos
os seus movimentos e vivem uma “cultura de assédio moral”, pois são
repreendidos até se param para conversar ou para “recuperar o fôlego”.
Outros
chefes foram citados, como Rupert Murdoch, da News Corp., C. Douglas McMillon,
do Walmart, e Jmie Dimon, do JP Morgan, mas Jeff Bezos levou com folga o posto
número um de “Pior chefe do mundo”.
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