Um ateu
é aquele que nega a existência de Deus e acha que tudo pode ser explicado pela
ciência, os agnósticos alegam a impossibilidade de provar a existência – ou não
– de Deus.
Embora
existam relatos de povos primitivos que não acreditavam em nenhum deus, a
expressão ateísmo (que significa, em grego, a negação de Deus) foi cunhada no
final do século 16, época da Inquisição. “Pode-se afirmar que o ateísmo é
subproduto da Inquisição. Quando a Igreja católica quis suprimir toda e
qualquer dissidência, seus métodos inquisitoriais levaram à formação de um
judaísmo clandestino e às primeiras declarações de secularismo e ateísmo na
Europa”, afirma Armando Araújo Silvestre, cientista da religião da Universidade
Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.
Já a
expressão agnosticismo (“deus desconhecido”, também em grego) é mais recente e
atribuída a T. H. Huxley, cientista inglês do século 19.
“Ele
elaborou essa expressão para descrever seu próprio estado mental, não para
negar totalmente Deus, mas para expressar dúvida quanto à possibilidade de
atingir o conhecimento e para protestar ignorância a respeito de um grande
número de coisas”, diz Silvestre.
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