quarta-feira, 26 de junho de 2013

DER REDUZ TARIFA EM LINHAS INTERMUNICIPAIS URBANIZADAS


Após redução das passagens de ônibus em Natal, o Departamento de Estradas e Rodagem do Rio Grande do Norte (DER/RN) publicou no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (25), a portaria Nº 0078/2013 que fixa novas tarifas para todo o Anel I e parte do Anel II das linhas urbanizadas – linhas que rodam e têm paradas dentro de Natal. Segundo o secretário representante do órgão, Demétrio Torres, os preços das demais frotas da região metropolitana ainda estão sendo estudadas.

A partir de hoje, 73 linhas que possuem trajetos mais próximos de Natal passaram adotar o mesmo valor de reajuste concedido por Carlos Eduardo, pois, segundo avaliação do próprio órgão, apesar de a maioria delas pertencer ao município de Parnamirim, quase a totalidade de seu itinerário é feito em Natal.  Dessa forma, linhas como Natal/Parnamirim via Quarto Centenário (C, E, I, C1, C2, C3, C4) passarão a cobrar R$ 2,30 nas passagens; Natal/Parnamirim (A, J, F1, PN) e Natal/Extremoz será R$ 2,90; e Natal/Macaíba via BR-101, Natal/Vila de Fátima; Natal/Pirangi e Natal/Parnamirim via Alecrim será R$ 3,10.

Apesar do reajuste publicado, a população usuária questiona e aponta necessidade das tarifas baixarem ainda mais. João Maria Lucindo disse que gasta em média R$ 160 por mês só em passagens de ônibus. “Com certeza eles poderiam baixar mais. Parece até clichê, mas o sistema não funciona como deveria. A gente paga caro para não ter serviço de qualidade”, disse.


Edson Gonçalves, profissional em vendas, disse que não é fácil manter a profissão pagando tão caro em linhas intermunicipais e em Natal. “Mas infelizmente quem manda nesse país são os empresários e políticos que fazem conclaves para aprovarem leis que serão utilizadas para benefícios próprios”, disse. “A única lei que funciona em um país sério é a lei da ordem e disciplina. Quem tem ordem vive em disciplina e quem tem disciplina não faz desordem. Infelizmente essa regra não funciona aqui e nós, população como um todo, acaba vivendo em desordem”, refletiu.

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