É incessante
a minha procura
Em busca da
felicidade
Saio pela
noite escura
A vagar pela
cidade
Da brisa
sinto a frescura
Das pessoas
a falsidade
Nos bares
começa a peleja
Deixando
minha alma mergulhada
Dentro de
copos de cerveja
Pela
angústia afogada
Não encontro
o que ela almeja
E ela volta
angustiada
Não existe
uma dor mais doída
Que te deixa
sufocado
Do que ter a
alma ferida
Em ter o teu
sonho abandonado
Em ter a
esperança traída
E o espírito
aprisionado
Não desejo
fama e nem dinheiro
Nem glória e
tampouco poder
Quero apenas
um amor verdadeiro
E feliz
poder viver
Com o espírito
puro e altaneiro
Aí terei uma
vida de prazer
Uma criança
passa a sorrir
Com o brilho
da lua a lhe banhar
Lágrimas no
meu rosto começam a surgir
Salgadas
como a água do mar
Vou botar
minha alma para dormir
E tentar no
amanhã feliz acordar
Autor: Gonzaga Filho
Livro: EU, SOBRE A PAISAGEM
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