quinta-feira, 27 de junho de 2013

NA ALEAC, SUSPENSÃO DE CONTAS DA TELEXFREE VIRA TEMA DE DEBATES


Os deputados Astério Moreira (PEN), Edvaldo Souza (PSDC), José Luís Tchê (PDT) e Manoel Moraes (PSB) se manifestaram em relação à Telexfree que teve, por meio de liminar expedida pela juíza Thaís Queiroz Borges Abou Khalil, as contas bloqueadas em todo país. Os parlamentares disseram que não receberam nenhuma denúncia, por parte de usuários, de que teriam sido lesados pela empresa.
“Eu conheço dezenas de pessoas que estão na Telexfree e não acredito que isso seja um negócio ilícito. Ainda não estou convencido que isso é uma atividade ilegal. Até hoje não se confirmou que isso é uma pirâmide”, disse Astério Moreira.

Astério Moreira deixou claro que não faz parte de divulgadores da empresa. Ele chegou a citar o número de seu CPF na tribuna da Casa para qualquer dúvida que possa existir quanto à participação do parlamentar.

O discurso de Astério teve um aparte do deputado Edvaldo Souza (PSDC) que confirmou as palavras do colega, que também  é jornalista, ao afirmar que nunca recebeu em seu programa, Gazeta Alerta, pessoas denunciando qualquer irregularidade da Telexfree ou mesmo dizendo que haviam sido lesadas.
“Na minha modesta opinião: deixem o povo ganhar seu dinheirinho. O povo não quer depender só de Bolsa Família. Nunca recebi uma denúncia de que tenham sidos lesados. Aqui temos que manter a coerência. São 70 mil acreanos. Deixem o povo ganhar dinheiro”, pontuou o parlamentar.

Continuando seu discurso, Astério Moreira disse estar preo-cupado com a situação e propôs que a Justiça obrigue a empresa a devolver os investimentos aos seus divulgadores. Ele frisou a legalidade do negócio, pois a Receita Federal já retira parte daquilo que é destinado ao Imposto de Renda.
“Não sou economista, posso estar errado 100%, mas estou falando de uma questão empírica, ou seja, prática”, disse Astério Moreira.
Luís Tchê (PDT) demonstrou preocupação com os investidores e salientou que faltou uma ação preventiva para evitar que o problema chegasse a esse ponto. “O que consta é que faltou uma ação preventiva. Imagine o desespero dessas pessoas?”, finaliza.

Outro que também manifestou seu posicionamento foi o deputado Manoel Moraes (PSB). Ele ratificou que quem aderiu a Telexfree já tinha conhecimento que era um negócio de risco. Citou exemplo da bolsa de valores e disse não entender a ação do Ministério Público. “Não entendo porque o Ministério Público entrou em uma questão que é privada. Isso é um investimento de risco”.


(***) FONTE: Gazeta do Acre

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