Em
entrevista a Lázaro Ramos, ao ser questionado sobre a sugestão de seu nome para
a candidatura à Presidência da República, Joaquim Barbosa afirmou que, apesar
de não ter "vontade" de ser presidente da República, é uma pessoa
realista e que sabe que pode inclusive
ser convocado para tal.
Asseverou,
em seguida, que entende que, infelizmente, a política no Brasil é feita
"com dinheiro, com muito dinheiro. Ou a pessoa tem para jogar nisso ou tem
muita gente com dinheiro atrás de si. Eu não tenho nada disso. Não tenho sequer
inserção em qualquer movimento social em qualquer partido político, de maneira
que isso é uma utopia".
Quanto às
bandeiras que teria como presidente, afirmou que iria criar um
"capitalismo de verdade", com feições sociais. Criticou o modelo
econômico brasileiro: "é cheio de jeitinho. Eu teria um olhar bem preciso
sobre essas questões. A questão da educação deveria ser reestruturada, assim
como o Estado brasileiro, a cultura de gastos e mais gastos, desperdícios de
dinheiro (...) Inclusive tenho apelido de ranzinza".
Asseriu,
também, que é extremamente favorável ao voto distrital, o que evitaria, em
grande medida, que se elegessem oportunistas.
Lígia Ferreira é analista de
sócio-mecanismos.
(***) FONTE: Folha
Política
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