domingo, 19 de janeiro de 2014

ESTUDO APONTA NATAL COMO 4ª CIDADE MAIS VIOLENTA DO BRASIL COM 1642 ASSASSINATOS


Estudo levou em consideração o número de homicídios cometidos no ano de 2013 em cada uma das cidades. Natal é aparece ainda como a 12ª no ranking mundial

Um estudo realizado pela Organização Não Governamental (ONG) Mexicana, “Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal”, coloca Natal como a quarta cidade mais violenta do Brasil e a 12º do mundo. Os dados foram publicados pelo portal Uol nesta sexta-feira (17). De acordo com a publicação, o estudo leva em conta o número de homicídios ocorridos no ano de 2013. Na capital potiguar, foram registrados 1642 assassinatos somente no ano passado, o que de acordo com o estudo representa uma taxa percentual de 57,62, para cada 100 mil habitantes. Natal fica atrás apenas de Maceió, com 79,76, Fortaleza, com 72,81 e João Pessoa com 66,92.

Estes números expõem a verdadeira contradição da segurança pública estadual. Recentemente, o RN foi apontado pelo Ministério da Justiça como o 2º estado que vai devolveu verba federal destinadas a execução de projetos na área da segurança. Segundo o MJ, já foram devolvidos R$ 135,35 milhões, em um período de três anos. Esse montante se refere a todos os convênios na érea de segurança, abrangendo o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), além de outros.

Rebatendo o que disse o Ministério da Justiça, o secretário de segurança pública, Aldair da Rocha disse que, na verdade o valor devolvido foi de 12,8 milhões e que a burocracia do governo estadual foi o principal entrave para que essa verba não fosse utilizada.

Aparecem ainda Salvador (BA) com 57,61; Vitória (ES) com 57,39; São Luís (MA) com 57,04; Belém (PA) com 48,23; Campina Grande (PB) com 46; Goiânia (GO) com 44,56; Cuiabá (MT) com 43,95; Manaus (AM) com 42,53; Recife (PE) com 36,82; Macapá (AP) com 36,59; Belo Horizonte (MG) com 34,73; e Aracaju (SE) com 33,36.

O estudo realizado pela ONG mexicana utiliza índices de população e de homicídios de estatísticas oficiais dos governos locais de cidades com mais de 300 mil habitantes.



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