terça-feira, 28 de janeiro de 2014

INDIGNADOS COM A INFLAÇÃO DENUNCIAM PREÇOS E ORGANIZAM BOICOTES PELA INTERNET

Consumidores denunciam preços abusivos

Depois que os 10% da conta do bar viraram 12% em muitos estabelecimentos cariocas, mesma cidade onde é possível pagar R$ 19,90 por um frango de padaria, a palavra ‘surreal’ deixou de ser adjetivo para virar sinônimo de: preço abusivo.



A página Rio $urreal, hoje com mais de 135 mil curtidas no Facebook, foi a primeira a unir consumidores interessados em compartilhar registros de preços fora da realidade e divulgar boicotes a estabelecimentos que cobram valores considerados por eles abusivos. A ideia se espalhou e Brasília, Belo Horizonte e São Paulo são capitais com páginas que agregam milhares de pessoas. O Espírito Santo também. E, hoje, a cidade de Salvador entrou no movimento. Em comum, as páginas sobre o $urreal trazem a referência da figura de Salvador Dalí, pintor surrealista.



A página Boicota SP, mais antiga (de abril), foi uma das primeiras a reunir consumidores em torno da ideia de boicote a preços e hoje tem 63 mil seguidores.



Pagar caro não é chique
Um dos eventos propõe boicote a restaurantes que cobram mais de R$ 45 o quilo. Outro convoca homens e mulheres a levarem suas próprias cadeiras e cangas para a praia, em vez de alugar. Há que diga que não vai pagar mais de R$ 5 reais no chope.



Inflação acelerada
A inflação registrada em 2013 pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)  ficou acima da do ano anterior: avançou 5,91% em 2013, ante alta de 5,84% em 2012, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os preços de Alimentação e Bebidas, Despesas Pessoais e Transportes foram os que mais pressionaram a alta. Somado a isso está o aumento da demanda por serviços em função da Copa do Mundo.




No ano em que o Real faz 20 anos, o apelido $urreal contrasta com o plano original da moeda que foi uma das armas no combate à hiperinflação brasileira.



O RIO DE JANEIRO CONTINUA LINDO...
CIDADE MARAVILHOSA...

(***) FONTE: O Estadão



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