Ao todo,
serão restituídos 2,8 bi de reais. Pagamento será feito em 17 de junho.
A Receita
Federal vai liberar este mês o maior lote da história de restituição do Imposto
de Renda da Pessoa Física (IRPF). Serão 2,8 bilhões de reais, dos quais 2,71
bilhões são referentes ao primeiro lote de 2013. O restante dos recursos será
para pagar lotes residuais dos últimos cincos anos (2008 a 2012). A consulta
aos lotes pode ser feita a partir desta segunda-feira às nove horas da manhã. O
pagamento será feito no dia 17 de junho por meio de depósito bancário para
1.996.333 contribuintes.
O último
lote recorde havia sido pago pelo Fisco em julho do ano passado, no valor de
2,6 bilhões de reais. A Receita informou nesta sexta-feira que terão prioridades
os contribuintes com mais de 60 anos e portadores de deficiência, conforme
previsto em lei. Esse público é formado por 1.736.949 pessoas que receberão 2,2
bilhões de reais do total que será liberado.
No primeiro
lote de 2013, estão sendo contemplados 1.965.712 contribuintes. A devolução do
imposto será feita com correção de 1,6%, referente à taxa Selic de maio a junho
deste ano. Os demais lotes também serão reajustados pela Selic dos últimos
anos.
Para saber
se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da
Receita na internet (www.receita.fazenda.gov.br), ou ligar para o Receita fone
(146). A restituição ficará disponível no banco indicado pelo contribuinte
durante um ano. Depois desse prazo será preciso solicitar a devolução do
dinheiro pela internet, por meio do Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento
de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Declaração IRPF.
A Receita
informa que, caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá ir
pessoalmente a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de
Atendimento para agendar o crédito em conta corrente ou poupança em qualquer
banco. Este ano, foram recebidas 26 milhões de declarações dentro do prazo, que
encerrou no dia 30 de abril. Os contribuintes já podem saber, pelo site da
Receita, se há inconsistências em suas declarações e podem enviar uma
retificação para corrigir os erros e sair da malha fina.
(***) Fonte: O Estadão
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