quarta-feira, 28 de agosto de 2013

COMO ENFRENTAR A BADERNA


Por: Carlos Chagas

“Não dá mais para segurar”, diria o saudoso Gonzaguinha. A referência vai para a continuação das manifestações de rua verificadas em todo o país, com ênfase para o Rio e São Paulo. Protesta-se contra tudo, é um direito democrático, mas, como rotina, paralisar cidades e depredar patrimônio público e privado é crime. Ainda mais quando praticado por minorias que se antes manifestavam-se pacificamente, agora já começam  seus protestos com baderna e violência.

Indaga-se da reação do cidadão comum, aquela imensa maioria que todos os dias passa pelo constrangimento de não poder ir para casa ou de não poder sair de casa.

Foi assim que nasceu e cresceu o nazismo, quando as famigeradas S.A. ocuparam Berlim e outras cidades da Alemanha.  Um sentimento nacional de indignação já substituiu as primeiras reações de apoio aos jovens que com toda razão foram para a rua, em junho, exigindo melhor qualidade de vida. De lá para cá, deteriorou-se o movimento. Protesta-se com o rosto encoberto, pedras na mão e, não raro, coquetéis molotov na mochila. Interrompe-se o tráfego como se toma um copo d’água.

Convenhamos, é hora de um basta. Afastada por contraditória a hipótese de os revoltados com as passeatas organizarem a sua própria, melhor solução para evitar o caos social está no apelo às forças de segurança. Pouco adianta levar alguns fascistas para a delegacia e soltá-los horas depois.  É preciso que fiquem engaiolados e sejam processados. Também não resolve descarregar balas de borracha nos manifestantes ou lançar sobre eles bombas de gás lacrimogêneo ou sprays de pimenta. Torna-se necessário mobilizar a inteligência para identificar os líderes responsáveis, começando pelos vândalos que quebram tudo, porque são os mesmos. Muitos com passagem pela polícia, sem profissão. Que vão para a cadeia e de lá não voltem tão cedo.


Em caráter emergencial, não deve haver hesitação em mobilizar as forças armadas para policiamento ostensivo nos principais centros onde as badernas acontecem. Sua presença teria sentido dissuasório, obviamente sem canhões nem tanques.

Nenhum comentário: